Regulação de leitos de urgência ainda não foi totalmente implementada

09/10/2014 09h43


Fonte G1 PI

Imagem: G1 PIClique para ampliarNa terça-feira (7) dois médicos tiveram a prisão decretada.(Imagem:G1 PI)Na terça-feira (7) dois médicos tiveram a prisão decretada.

A justiça determinou terça-feira (7) a prisão de dois médicos por se recusarem a receber pacientes de UTI porque faltavam vagas nas Unidades de Terapia Intensiva. Nesta quarta-feira (8) a equipe de reportagem do PI TV 2º Edição foi saber como está funcionando a Central de Regulação de Leitos.

Uma mulher que preferiu não ser identificar sofreu um princípio de Acidente Vascular Cerebral (AVC) há uma semana. Ela contou que foi levada primeiro para um hospital particular, onde fez alguns exames e depois encaminhadas ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT). Lá a espera para atendimento foi mais de cinco horas.

“Diziam que o neurocirurgião estava numa sala de cirurgia e nada dele aparecer. Fiquei por muito tempo e nada. Se não fosse uma prima minha, que é enfermeira, chegar lá e auxiliar com outra pessoa o meu encaminhamento para uma sala específica, eu acho que ainda hoje eu estaria lá”, afirmou.

Para ter a garantia da vaga no HUT antes de encaminha-la, o médico que atendeu a mulher deveria entrar em contado com a Central de Regulação de Leitos, e como o quadro já estava estabilizado, ela poderia ter sido levada para o Hospital Getúlio Vargas (HGV.

A central, implantada em julho, funcionada com quatro médicos, que diariamente são contatados por profissionais de todas as unidades de saúde do Piauí. Mas na prática os pacientes continuam chegando os HUT sem a prévia comunicação com a central de regulação.

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