Moradores da zona rural reclamam dos problemas enfrentados na região

26/12/2014 10h18


Fonte G1 PI

Os vários problemas enfrentados pelos moradores do bairro Cerâmica Cil, zona rural de Teresina, tem revoltado a população. Ruas sem calçamento, esgotos a céu aberto e a possibilidade de alagamento com o período chuvoso são as principais reclamações. Segundo os moradores, o serviço de coleta de lixo só passa no bairro duas vezes na semana.

A dona de casa Francisca Avelino já teve a sua residência alagada com as chuvas e para evitar que isso aconteça uma segunda vez ela teve que mandar construir um pequeno muro de proteção na frente de casa. Ela também reclama da situação da rua, que mesmo depois de reuniões entre os moradores e a equipe do Orçamento Popular, nunca fizeram o tão esperado calçamento.

Imagem: Reprodução/TV ClubeClique para ampliarMoradores jogam lixo e dona Dolores diz que falta conscientização.(Imagem:Reprodução/TV Clube)Moradores jogam lixo e dona Dolores diz que falta conscientização.

“Tem vinte anos que eu moro aqui essa rua é todo tempo assim e quando a prefeitura faz alguma coisa é só colocar piçarra. Não tem mais como colocar piçarra aqui, tem que fazer uma coisa que preste. Teve uma reunião do orçamento popular e disseram que ia calçar, mas nunca foi”,
Francisca Avelino dona de casa.

Já para a dona Carmem Dolores Silva, em uma das ruas do bairro, o problema maior parece estar na conscientização. Segundo ela, muitos moradores jogam lixo em uma rua que fica próxima à horta comunitária que ela ajuda a cuidar. Para ela, o local se tornou um verdadeiro lixão a céu aberto.

Imagem: Reprodução/TV ClubeClique para ampliarMoradores jogam lixo e dona Dolores diz que falta conscientização.(Imagem:Reprodução/TV Clube)Moradores jogam lixo e dona Dolores diz que falta conscientização.

Outro problema enfrentado pelos moradores do bairro está em um grotão de três metros que foi construído para fazer uma galeria para o saneamento básico da região. A dona Joana Maria Martins e uma vizinha decidiram fazer uma passarela com troncos de madeiras para poder fazer a travessia. “Está com 14 anos que moro aqui e todo tempo é esse problema”, disse. Chorando, o aposentado Antonio Ferreira se emocionou ao falar da situação que vive no local. “Eu fico triste demais. Nunca imaginava viver em uma situação dessas arriscado a gente perder a vida”, lamentou.

A Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) informou que vai mandar uma equipe ao local para analisar a situação e depois que realizado o diagnóstico irá tomar as providências necessárias.

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