Golpista diz que gastou R$ 300 mil com farras e doações aos pobres

09/06/2010 16h14


Fonte Cidade Verde

Em depoimento para a delegada Érica Mourão, da Delegacia Geral, Elidielene Rodrigues da Silva, acusada de desviar R$ 310 mil da construtora Reconcrete, disse que não possui mais um centavo do dinheiro. A acusada confessou o crime e disse que gastou tudo com farras e dando dinheiro aos pobres.

Imagem: Adriana Cláutenes LemosClique para ampliarDelegada Eriká Mourão tem 10 dias para concluir o inquérito(Imagem:Adriana Cláutenes Lemos)Delegada Eriká Mourão tem 10 dias para concluir o inquérito
Elidielene disse que as outras pessoas presas com ela: seu pai, José da Silva, seu cunhado Denilson de Sousa Santos e seu irmão Afrânio Resende de Lima acusados de participação no crime, não têm culpa. Ela utilizava os documentos e as contas bancárias deles sem que soubessem que era para algo ilícito.


“Como ela não tinha conta bancária, dizia utilizar as contas dos parentes para receber comissões referentes a licitações das quais participava”, declarou a acusada à delegada.


Mas, a delegada suspeita da informação pois ainda há uma amiga de Edilielene foragida: Maria Gorete Pereira.

Ainda no depoimento, a acusada disse que não utilizou o dinheiro para a compra de bens ou imóveis, mas sim em farras e pequenas compras como televisão. E afirmou também ter doado parte da quantia para os pobres.


Ediliene começou a trabalhar em novembro na construtora e os golpes utilizando notas fiscais e recibos frios, iniciaram em dezembro, quando, segundo ela, já sabia como funcionava a parte financeira da empresa.


Imagem: DivulgaçãoClique para ampliarElidielene Rodrigues da Silva(Imagem:Divulgação)Elidielene Rodrigues da Silva
No golpe, ela supostamente fabricava notas fiscais de contratações de máquinas, serviços em nome de seus parentes e a empresa pagava sem saber que eram falsas.


Ela também é acusada de estelionato em um plano de saúde. O rombo chegou a R$ 41 mil. Este caso ela negou.


A delegada Érica informou que tem dez dias para concluir o inquérito, já que a prisão dos acusados é preventiva e enviar para a Justiça.

Edilielene está presa na Delegacia de Proteção ao Menor e os homens no 9º Distrito Policial.

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