Falta de mobilidade urbana afeta a rotina de milhares de Teresinenses

18/02/2014 08h10


Fonte G1 PI

A verba a ser liberada para obras de mobilidades urbana de Teresina será muito bem-vinda. Se saírem mesmo do papel, os projetos podem ajudar a resolver alguns problemas que mais complicam a rotina de milhares de teresinenses, o transporte público. Nesta terça-feira (18), a presidenta Dilma Rouseff vem à Teresina, anunciar investimento no setor.

A auxiliar administrativa Holanda Menezes acredita que o trânsito melhorou após a implantação das faixas exclusivas par ônibus na Avenida Frei Serafim. “Ficou mais rápido o percurso, se antes demorava 45 minutos para chegar em casa, em dias normais só demora 25 minutos”, conta Holanda.

Já o funcionário público Antônio Ribeiro revela que passa mais de uma hora no ponto há espera de um ônibus. “A demora é sempre a mesma, já estou aqui há uma hora e não passou nenhum”, disse Antônio.

Para aqueles que precisam do interior para Capital a situação é ainda mais complica. “Algumas empresas tem ônibus novos, outras não, o que eu pego, por exemplo, só tem um veículo”, disse o professor Isac Moraes.

O metrô de Teresina implantado há 25 anos causou curiosidade ao chegar, mas hoje o transporte sucateado descontenta a população. A dona Francisca Monteiro destaca que o uso do metro diariamente e paga para ir e voltar R$ 1,65, mas apesar do preço baixo a viagem não compensa.

“Quando o metrô foi fundado tinha até câmaras e hoje acontece assaltos, o calor é muito grande e vários menores entram para assaltar”,
revela Francisca Monteiro.

Para a arquiteta Denise Galiza rotas alternativas podem ser a solução para o trânsito na capital. “Em Teresina, existem muitas rotas que as pessoas não utilizam e podem evitar os congestionamentos. Outra solução é criar também rotas alternativas para motocicletas”, aponta a arquiteta Denise Galiza.

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Tópicos: teresina, rotas, ônibus