Senado aprova PEC dando mais poderes às Assembleias Legislativas

20/02/2016 12h48


Fonte Alepi

Imagem: AlepiClique para ampliarPrsidente da Assembleia Legislativa, deputado Themístocles Filho (PMDB).(Imagem:Alepi)Prsidente da Assembleia Legislativa, deputado Themístocles Filho (PMDB).

O presidente da Assembleia Legislativa do Piauí, deputado Themístocles Filho (PMDB), comemorou a aprovação, pela Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) do Senado Federal, na quarta-feira (17/2), da Proposta de Emenda a Constituição (PEC) nº 47/2012, que divide as responsabilidades da União com as Assembleias Legislativas sobre questões relacionadas aos direitos processuais, assistência social, trânsito, transporte, licitação e contratação, direitos agrários e outros.

“Vivemos numa federação, num país de grande extensão territorial, onde há diversidade cultural, diferenças sociais, que precisam ser observadas, respeitadas. Quem conhece a realidade local é quem está mais perto, portanto, vejo como bastante positiva essa nossa vitória, que já tramita há algum tempo no Congresso”,
avaliou Themísocles Filho.

Além de fortalecer as Assembleias e do pacto federativo no processo de decisão dos assuntos de interesse do país, a PEC nº 47/12 amplia a competência legislativa estadual também para instituir normas sobre organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros militares. Caso seja promulgada, Estados e Distrito Federal passam a ter competência também para estabelecer normas sobre política agrícola, em conjunto com a União.

A matéria segue para apreciação do plenário no Senado, com votação em dois turnos e no mínimo três quintos dos votos para aprovação. Se aprovado, o projeto segue para análise na Câmara dos Deputados, onde deverá ser distribuído para a CCJ com a necessidade de apreciação também pelo plenário em dois turnos.

O relator da PEC é o senador Antônio Anastasia (PSDB-MG). “A proposta vai robustecer a atuação das nossas Assembleias Legislativas, sem tirar a competência da União, pois permite que os estados suplementem normas gerais, o que fortalece a federação”.

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