Regina volta a defender vaga do Senado e diz que governador é quem decidirá

01/10/2017 08h25


Fonte Cidadeverde.com

Imagem: DivulgaçãoClique para ampliarSenadora Regina Sousa (PT)(Imagem:Divulgação)

A senadora Regina Sousa voltou a defender na sexta-feira (29) que o PT fique com uma das vagas de senador na chapa do governador Wellington Dias em 2018. Segundo a parlamentar, já é posição defendida pelo PT no estado e em Brasília.

“O governador tem habilidade, agora dentro das regras só tem duas vagas para senador, então ele vai ter que ter poder de convencimento, alguém desistir, fazer outra coisa. É ele que vai conduzir o processo na hora certa. Primeiros os partidos discutem. É legitimo discutir e tirar suas posições. O PT já discutiu e não abre mão da vaga de senador. O governador vai conversar com cada um e depois vai botar tudo na mesa e decidir”,
afirmou em entrevista à TV Cidade Verde.

Regina comentou ainda a possível aliança com o ex-senador João Vicente Claudino, que deve voltar à cena política em breve e pelo PTB.

“É uma pessoa que faz parte do quadro político, então é ver onde que ele se enquadra e em que circunstância. O governador vai ter um trabalho muito grande, até porque ele tem um leque grande de aliados . Vai ter um trabalho grande para formar a chama, mas ele é habilidoso e vai conseguir”,
declarou.

Vota em Aécio

Enquanto o PT nacional rechaça o afastamento do senador Aécio Neves pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Regina afirma que, neste momento, seu voto é a favor da decisão do Supremo. De acordo com a senadora, o apoio ao mandato do tucano não é questão fechada no PT.

“No PT nós não fechamos questão. O partido emitiu uma nota em defesa da constituição, não foi em defesa do Aécio. Nós relembramos o caso Delcídio. Naquela época só nós do PT e mais uns dois senadores votamos a favor do Delcídio na questão constitucional, a Constituição diz que só pode prender um senador em flagrante. No Delcídio não havia flagrante. Eu disse que outros casos poderiam, mas não achava que fosse o Aécio. Eu não esperava que ele se revelasse o que se revelou. A questão é constitucional, mas mesmo assim não foi unânime, foi maioria no partido”,
afirma Regina, que defende o mesmo tratamento para Aécio.

“Se nós tratamos o Delcídio daquela forma, temos que tratar o Aécio da mesma forma. Ele tem que ir para a comissão de ética. Ela nem admitiu investigar ele, mas admitiu investigar as mulheres quando ocuparam a mesa e não admitiu do Aécio, que tem uma mala de dinheiro. São dois pesos e duas medidas. Vão vir outros. A comissão tem provas suficientes para investigar, o ruim é não investigar. Nesse momento eu votaria contra o Aécio”,
finalizou.

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