Prazo das prisões de Vaccarezza e de mais dois investigados na Lava Jato vence nesta terça-feira

22/08/2017 09h53


Fonte G1 Globo

O prazo das prisões temporárias do ex-líder do PT na Câmara dos Deputados Cândido Vaccarezza, do operador financeiro Henry Hoyer de Carvalho e do ex-gerente da Petrobras Márcio Albuquerque Aché Cordeiro, que foram detidos pela Lava Jato, vence nesta terça-feira (22).

As prisões foram determinadas pelo juiz federal Sérgio Moro e cumpridas na sexta-feira (18), na 43ª e na 44ª fases da operação. As duas etapas investigam os crimes de corrupção, desvio de verbas públicas e lavagens de ativos identificados em contratação de grandes empresas com a Petrobras.

(Correção: a reportagem errou ao informar que as prisões temporárias venciam na segunda-feira. O prazo vence nesta terça (22). O erro foi corrigido às 7h38).

Com o fim do prazo, a prisão temporária poderá ser prorrogada por mais cinco dias ou convertida para preventiva, que é quando não há prazo definido para que os investigados deixem a prisão. Os pedidos para a prorrogação ou conversão poderão ser feitos tanto pela PF quanto pelo Ministério Público Federal (MPF). Já a decisão cabe ao juiz federal Sérgio Moro.

Na madrugada desta terça, os advogados de Vaccarezza protocolaram um documento no sistema eletrônico da Justiça Federal pedindo a revogação da prisão dele. Eles disseram que ele está em tratamento de um câncer de próstata.

Vacarezza prestou depoimento à PF nesta segunda-feira (21). Ele é suspeito de receber US$ 438 mil em propina por contrato na Petrobras até 2011. Investigadores da PF dizem que o ex-deputado favoreceu a contratação da empresa norte-americana Sargeant Marine, que forneceu asfalto para a estatal entre 2010 e 2013.

O advogado dele, Marcellus Ferreira Pinto, afirmou que todos os esclarecimentos foram dados no interrogatório e que não há provas de que ele participou do esquema na Petrobras.