Portadores de albinismo terão prioridade na marcação de consultas no Estado

08/08/2019 10h33


Fonte Alepi

Imagem: AlepiClique para ampliarDeputada Teresa Britto (PV)(Imagem:Alepi)Deputada Teresa Britto (PV)

As pessoas portadoras de albinismo terão prioridade na marcação de consultas dermatólogicas e ofalmológicas no Piauí. A proposta, de autoria da deputada Teresa Britto (PV), foi lida na sessão do dia 5 de agosto de 2019 e seguiu para as comissões técnicas.

As pessoas albinas apresentam ausência de pigmentação e, dependendo do grau, até alterações na cor dos olhos e dos cabelos. A cor da pele, cabelo e dos olhos são determinados pela quantidade de melanina produzida no corpo humano.

Conforme o artigo 1º da proposta da deputada, as pessoas com albinismo terão prioridade na marcação de consultas dermatológicas e ofalmológicas nos hospitais e clínicas no Estado do Piauí.

Melanina

A melanina é um termo genérico usado para designar toda uma classe de compostos poliméricos, como principais funções, garantir a pigmentação e a proteção da pele contra a radiação solar. O albinismo é causado por uma mutação genética. Diversos genes podem estar envolvidos nas causas da doença.

Em algumas crianças, o primeiro sinal de albinismo é a visão comprometida. Esse sintoma costuma aparecer no terceiro ou quarto mês de idade, acompanhado de movimentos rápidos dos olhos.

O albinismo

O albinismo é uma condição genética que se caracteriza pela ausência total ou parcial de uma enzima, a tirosinase, envolvida na síntese da melanina, pigmento marrom-escuro produzido nos melanócitos, que confere cor à pele, cabelos, pelos e olhos, e funciona como agente protetor contra os raios ultravioleta do sol.

Dependendo da quantidade de melanina fabricada pelo organismo, o albinismo pode ser classificado em tirosinase-negativo, quando não há produção de melanina, e tirosinase-positivo, quando a produção é pequena. O certo é que quanto menos melanina for sintetizada, maior será o risco de ocorrerem queimaduras e câncer de pele.

O albinismo é um distúrbio hereditário de caráter recessivo. Segundo estudo realizado pelo Instituto Nacional de Saúde, dos Estados Unidos, o transtorno afeta uma em cada 17 mil pessoas no mundo, sem distinção de sexo, etnia ou classe social. Para que se manifeste, os genes defeituosos precisam ser transmitidos pelo pai e pela mãe (herança autossômica recessiva), que são portadores das mutações, mas não apresentam a doença.

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