No Senado, Wellington Dias defende esforço para aquisição de mais vacinas no Brasil

10/05/2021 14h31


Fonte Cidadeverde.com

Imagem: DivulgaçãoClique para ampliarWellington Dias(Imagem:Divulgação)Wellington Dias

Ao participar na manhã desta segunda-feira (10) dos trabalhos da Comissão Temporária de Covid do Senado, o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), voltou a questionar a postura do governo federal durante o processo de aquisição de vacinas e defendeu que haja um esforço para a aquisição de doses. Ele destaca que, apesar da tradição e bons resultados alcançados em campanhas anteriores, o Brasil não deve conseguir alcançar a chamada imunização em massa a partir de junho, como apontam as projeções para outros países.

"O Brasil sempre se destacou e teve essa expertise na área de vacina. A lógica era que o Brasil estivesse entre esse grupo de países que pudesse nesse primeiro semestre de 2021 alcançar a condição de elevada imunização. Onde estamos? aproximadamente 16% vacinados. Digo isso para mostrar que a estratégia de mais vacinas para acelerar a vacinação precisa ser trabalhada. As vezes tenho a impressão que todo esforço que é feito tem travas que vão barrando", avaliou Dias, que coordena a temática vacinação no Forum Nacional de Governadores.

Durante sua fala, o governador do Piauí também defendeu que o Congresso Nacional ajude a intermediar o diálogo com as farmacêuticas produtoras de vacinas, como a Sinovac, Aztrazeneca e Pfizer. A ideia é acelerar a chegada de doses ao país, possibilitando maior avanço nas etapas do plano nacional de imunização.

"Vamos chegar no mês de agosto com aproximadamente 70 a 80 milhões de pessoas vacinadas. O ideal é chegar com 130 milhões de pessoas vacinadas. Vamos precisar encontrar, mais ou menos, 100 milhões de doses do que aquelas que estão colocadas para que possamos chegar pelo menos próximo daqueles países do primeiro time de vacinação", disse.

Além de Wellington Dias, participaram do debate na manhã desta segunda-feira na Comissão Temporária de Covid os governadores do Maranhão, Flávio Dino; e de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, aloém do prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, que é presidente do Consórcio Nacional de Vacinas das Cidades Brasileiras.

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Tópicos: brasil, vacinas, doses