Governador anuncia que fará mudança na equipe e sinaliza para cortes de cargos

09/10/2018 09h45


Fonte CidadeVerde.com

Imagem: Catarina MalheirosClique para ampliarGovernador Wellington Dias (PT)(Imagem:Catarina Malheiros)Governador Wellington Dias (PT)

Na 1ª entrevista a uma emissora de TV um dia após ser reeleito para o 4º mandato, o governador Wellington Dias (PT) afirmou na última segunda-feira (8), que a equipe que irá formar será composta de técnicos.

O petista não descartou chamar deputados para ocupar secretarias e sinalizou com a redução da máquina administrativa, proposta que o senador Ciro Nogueira (PP) já externou desde o fechamento das urnas

"Já fui eleito com uma bancada de 10, agora estamos saindo com 26 deputados. Talvez não tenhamos que chamar tantos como na vez passada. A equipe terá perfil técnico, mas acredito naqueles que são políticos e que podem ser técnicos. Veja o caso do Antonio Neto, não é porque ele foi candidato que não possa ser um técnico", disse sem querer adiantar nomes.

Wellington afirmou que, no momento, vai se voltar para a campanha de Fernando Haddad a presidente e ao final do seu 3º mandato. "Quero fazer a governança no momento e a outra questão é a minha responsabilidade de contribuir com a eleição do Haddad", declarou.

Assunto bastante abordado na campanha eleitoral por seus adversários, o governador não descarta reduzir a máquina administrativa. "Temos dialogado. É um novo mandato. É um 4º, mas não tem nada a ver com os outros. É uma nova conjuntura no Brasil e Piauí. É possível ter redução e acho até que deve ter", admitiu, lembrando que o governo só possui 21 secretarias.

"Confundem coordenação de programas com secretarias. Secretarias mesmo são 21",
ressaltou.

Medidas para o novo mandato

Dentre as medidas anunciadas para o novo mandato, o governador quer combater de forma mais incisa o déficit da Previdência. Segundo ele, com o problema sanado o Piauí teria um R$ 1 bilhão a mais para investir por ano.

"Vamos fechar esse ano com R$ 700 milhões de investimento. Quantos estados brasileiros alcançaram isso? Não é fácil. Se eu conseguir solução para o déficit da previdência é um R$ 1 bilhão todo ano para investir. Hoje chamei os secretários para tratar disso. A folha de aposentados e pensionistas cresce de um jeito e a receita de outro. Quero proteger o aposentado e idoso", afirmou.

Campanha de Haddad

Wellington Dias embarca nesta terça-feira para participar da primeira reunião de campanha do presidenciável Fernando Haddad no 2º turno. O petista acredita o que o quadro contra Jair Bolsonaro (PSL) pode ser revertido no dia 28.

"É uma outra eleição. Vou a São Paulo amanhã para reunião da coordenação da campanha do Haddad. Ele é uma pessoa capacitada. Eu defendo que a gente tenha um capacidade de dialogo. Eu vivi a campanha e vejo o crescimento do ódio, da violência. Dia 28 a eleição termina", afirmou.

Wellington Dias declarou ainda que derrota de petistas históricos nestas eleições servem como aprendizado. "A gente sempre aprende após uma eleição, mas o PT tem a maior bancada da Câmara. Foi uma lição para todo mundo. Todas as derrotas doem e forte. Eu tinha a perspectiva de ter o Pimentel no 2º turno. Foi surpresa. Foi uma eleição diferente. Quero um Brasil onde a gente possa conviver com as diferenças. Mas quem tem resposta para uma economia derretendo? Por isso que defendo o Haddad", comentou.

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