Gestores pactuam implantação de módulos de saúde no Piauí

20/02/2015 13h40


Fonte Governo do Piauí

O Governador Wellington Dias, o Secretário de Estado da Saúde, Francisco Costa, e o Secretário da Justiça, Daniel Oliveira, estiveram reunidos, na última quinta-feira (19), para tratar sobre as vagas no Hospital Areolino de Abreu e Hospital Penitenciário. Os gestores pactuaram a implantação de residências terapêuticas para os pacientes moradores do Areolino de Abreu, a construção de módulos de saúde e a readequação dos leitos.

Imagem: Paulo BarrosAudiência com Secretário de Justiça, Daniel Oliveira, e Secretário de Saúde, Francisco Costa.(Imagem:Paulo Barros)

Atualmente, o Areolino de Abreu dispõe de 160 leitos. Destes, 60 são destinados para os pacientes com algum tipo de transtorno mental oriundos do sistema prisional, o que tem dificultado a internação de outros pacientes.

Entretanto, devido à falta de estrutura, a Saúde e a Justiça têm trabalhado com o objetivo realocar esses pacientes, em parceria com os municípios e também com o apoio do Ministério da Saúde. “Essa não será uma tarefa fácil. Mas a nossa intenção é ir de encontro à Política Nacional de Saúde do Sistema Penitenciário, seguindo as regras do Ministério”, destacou o Governador.

Para isso, “serão implantados módulos que funcionariam como um anexo das penitenciárias. Inicialmente, eles seriam implantados na Casa de Custódia, Irmão Guido, Major César e Penitenciária Feminina. Com isso, conseguiríamos a redução nos atendimentos e teríamos mais vagas no Hospital Areolino de Abreu”, explanou Francisco Costa.

Imagem: Paulo BarrosAudiência com Secretário de Justiça, Daniel Oliveira, e Secretário de Saúde, Francisco Costa.(Imagem:Paulo Barros)

O levantamento da origem desses pacientes já foi realizado. “A maioria deles é oriunda de municípios como Parnaíba, Picos, Piripiri, Floriano e Valença do Piauí”, relatou Gisele Martins, coordenadora de Saúde Mental, da Secretaria da Saúde.

O Deputado Federal Assis Carvalho, que tem incentivado mais investimentos na área, defende que o trabalho deve ser feito em parceria. “Precisamos discutir e incentivar os municípios com internação e cuidados com esses pacientes”.