Francisco Costa denuncia atraso de pagamentos a hospitais de Teresina

23/10/2020 16h24


Fonte Alepi

Imagem: AlepiFrancisco Costa(Imagem:Alepi)Francisco Costa

Os quatro últimos pronunciamentos nos pequenos avisos da sessão virtual desta quarta-feira (21) da Assembleia Legislativa foram dedicados à questão da saúde pública. O deputado Francisco Costa (PT), líder do Governo na Alepi, disse que a gestão da média e alta complexidade em Teresina é de responsabilidade da Prefeitura de Teresina, mas os pagamentos às unidades estaduais que prestam serviços serviços à população estão atrasados há quatro meses.

“Vou citar apenas o caso da Maternidade Dona Evangelina Rosa, que não recebeu os pagamentos dos serviços de junho, julho, agosto e setembro. O Ministério da Saúde repassa os recursos no início de cada mês, mas a prefeitura não pagou. São R$ 2 milhões por mês, o que já soma R$ 10 milhões”, afirmou.

O parlamentar também se referiu às críticas sobre a falta de leitos de Unidade de Terespia Intensiva (UTI) no Hospital Infantil Lucídio Portella. Costa disse que existem dez leitos, sendo seis reservados para pacientes com coronavírus. “O hospital está em reforma e quando estiver pronto serão 20 leitos. Os leitos são insuficientes na capital, imagine no interior”, acentuou. O deputado Júlio Arcoverde (Progressistas) disse que é positiva a disposição dos deputados na questão da fiscalização dos serviços de saúde do município de Teresina, mas lembrou que essa fiscalização deveria ser estendida às escolas estaduais de todos os níveis, na capital e no interior. “Não pode haver distinção na hora de fiscalizar. Tem que olhar tudo, independente de ser período eleitoral ou não”, defendeu.

O deputado Gessivaldo Isaías (Republicanos) disse que só trouxe o caso da falta de atendimento no Hospital do Buenos Aires porque a negligência ao paciente ocorreu ontem, mas não criticou o gestor municipal, apenas o diretor da unidade, para não transformar a questão é uma crítica eleitoral.

“Eu falo de qualquer prefeito A, ou B ou C. Falo do direito do cidadão. E como o colega Dr. Hélio vai levar a questão lá de Parnaíba para o Ministério Público, eu também vou levar. Vou fazer uma visita ao hospital, mas depois da eleição para não parecer uma questão política”, ressaltou.

A deputada Teresa Britto (PV) retrucou e disse que não vai esperar a Comissão de Saúde. Ela vai pessoalmente hoje à tarde para saber o que aconteceu no Hospital Maternidade do Buenos Aires. “Não sou mais a presidente da Comissão, mas sou membro. E fiscalizo os hospitais do Estado e dos municípios, como Corrente, Esperantina, Campo Maior, Picos e vários outros. Fiscalizo os hospitais dos municípios e do Estado. Se tá errado, eu cobro”, encerrou.

PRESENÇAS - Estiveram presentes à sessão online desta quarta-feira (21), os deputados Themístocles Filho (MDB), Júlio Arcoverde (PP), Flora Izabel (PT), João de Deus (PT), Elisângela Carvalho (PCdoB), Paulo Martins (PT), Gessivaldo Isaías (Republicanos), Teresa Britto (PV), Francisco Costa (PT), Severo Eulálio (MDB), Carlos Augusto (PL), Francisco Limma (PT), B.Sá (PP), Ziza Carvalho (PT), Firmino Paulo (PP), Lucy Soares (PP), Hélio Oliveira (PL) e Warton Lacerda (PT). 

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