CPI da Covid quer ouvir número dois de Pazuello no Ministério da Saúde sobre recusa a vacinas

17/05/2021 18h14


Fonte G1

Imagem: ReproduçãoClique para ampliarCPI da Covid quer ouvir número dois de Pazuello no Ministério da Saúde sobre recusa a vacinas(Imagem:Reprodução) 
A CPI da Covid deve aprovar nesta terça-feira (18) a convocação do número dois de Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde, o ex-secretário-executivo Élcio Franco, para desvendar as razões para as recusas para compra de vacinas não só da Pfizer mas também da Coronavac no ano passado.

"Vamos aprovar a convocação do Élcio Franco para que ele esclareça os motivos do governo em recusar as ofertas da Pfizer e também toda polêmica sobre a aquisição da coronavac", afirmou o vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), ao blog.

O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), lembra que, no depoimento do executivo da Pfizer, Carlos Murillo, ficou claro que os contatos do laboratório eram com o então secretário-executivo e ele não respondeu às propostas.

"Por que ele não respondeu? Seguiu orientação de quem? Ele precisa esclarecer tudo isso", afirmou o senador Omar Aziz.

Randolfe Rodrigues diz que a CPI vai querer saber também de uma reunião de Élcio Franco, em meados do ano passado, com o Ministério da Economia para tratar de compra de vacinas. E que, neste encontro, a equipe de Paulo Guedes teria dito ao secretário-executivo da Saúde que não era preciso adotar nenhuma legislação para fazer as aquisições de imunizantes.

O presidente da CPI diz ainda que perguntas que Eduardo Pazuello deixe de responder, alegando seu direito de ficar em silêncio concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), serão feitas a Élcio Franco.

"Ele pode responder o que Pazuello se negar a falar", afirma o senador Omar Aziz.

A CPI da Covid deve aprovar nesta terça-feira (18) também os pedidos de quebra de sigilo bancário, fiscal, telefônico e telemático do ex-secretário de Comunicação Social do Palácio do Planalto Fábio Wajngarten. A CPI quer checar quem eram os interlocutores do ex-secretário nas negociações com a Pfizer e se havia algum interesse econômico, o que ele negou na comissão.


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