Com Estados fora da reforma, Wellington Dias cobra receitas contra o déficit

05/07/2019 14h43


Fonte Cidadeverde.com

Imagem: RobertaAline/CidadeVerde.comO governador Wellington Dias (PT) fez críticas a decisão da comissão da Câmara Federal de manter Estados e Municípios  fora do texto da reforma da Previdência. Segundo ele,  os dem(Imagem:RobertaAline/CidadeVerde.com)

O governador Wellington Dias (PT) fez críticas a decisão da comissão da Câmara Federal de manter Estados e Municípios fora do texto da reforma da Previdência. Segundo ele, os demais entes da federação esperam agora que a União apresente uma solução para que estados e municípios possam conseguir receitas, que irão ajudar a vencer o déficit.

Wellington Dias afirma que da forma que a reforma foi aprovada, não atende o discurso inicial de vencer o déficit e combater privilégios. Ele criticou a postura do governo do presidente Jair Bolsonaro, que responsabilizou os governadores pela do texto.

"Vi o relatório. O que vai acontecer com o Piauí? Terá que fazer adequações. O objetivo era acabar com déficit. Todo meu trabalho era para isso. E tinha o apoio dos 27 governadores. Isso ocorre por meio de novas receitas. O mais difícil era convencer que novas receitas surgissem para esse objetivo. Todos os governadores concordam que receitas do bônus de assinatura, fundo do gás e petróleo, vão ser receitas para todos. Para cobrir o déficit, a União aceitou colocar royalties para ajudar a combater esse problema. Da parte dos Estados aceitamos que com a modernização do sistema de cobrança da dívida ativa, vamos trazer receitas para que pudesse cobrir o déficit da Previdência. Para o Piauí seria R$ 1 bilhão para cobrir o déficit. No Brasil todo, serão R$ 80 a R$ 90 bilhões para resolver esta questão”, destacou.

Os Estados e municípios terão que buscar soluções para combater o déficit. Wellington afirma que legalmente o Piauí já fez o que poderia fazer para combater o déficit. Segundo ele, não há mais condições legais para aumentar as receitas.

"O Piauí já fez 90% do que poderia fazer. Todos pactuados e tivemos a coragem da alíquota de 14% e previdência complementar. Para o futuro resolvemos. Mas acumulamos erros do passado. Seria uma tranqüilidade para servidores. A nossa defesa é o Brasil ter um sistema unificado. Fora disse serão mantidos privilégios. O que era discurso não veio para o texto. Esperamos com as discussão no plenário ter alterações. Vamos ter que encontrar receita nova. Queremos autorização para vincular receitas que já são do Estado. Rogo a Deus que tenhamos.uma mudança de pensamento. Na Câmara acho difícil mudar na Câmara. Nossa esperança é o senado", disse.

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