Assis diz não aceitar possível imposição do MDB para eleição na Alepi

11/11/2018 10h03


Fonte CidadeVerde.com

Imagem: CidadeVerde.comClique para ampliarDeputado Assis Carvalho (PT)(Imagem:CidadeVerde.com)Deputado Assis Carvalho (PT)

“É uma deselegância com a democracia do parlamento se o Themístocles Filho se lançar candidato”.
A frase é do presidente do PT no Piauí, deputado Assis Carvalho, sobre a possibilidade do presidente da Assembleia ser candidato à reeleição pela oitava vez.

“Eu acredito que o Themístocles nem coloque seu nome. Imagine o Themístocles colocar seu nome para ser reeleito pela oitava vez. É uma deselegância com a democracia do parlamento. Eu espero que ele nem se coloque como candidato. Eu espero que Themístocles colabore com a democracia. Se colocaram para a imprensa e não colocaram na mesa de negociação eu nem discuto. Eles nunca sentaram para negociar com o PT. Pela imprensa eu não negocio. Não discuto pela imprensa. Se for pela imprensa eu nem considero. Só está pautado para mim o que está na mesa de negociação.”, disse.

Assis afirma que o PT se coloca à disposição para negociação uma chapa de consenso, porém o partido não aceita imposição. Ele se refere as declarações dadas por líderes do MDB de que não aceitam outro nome que não seja o de Themístocles como presidente.

“Não seria o consenso. Como você fala em consenso e se coloca uma imposição. Não se pode sentar em uma mesa de negociação já colocando uma imposição. Nesse caso eu nem sento na mesa de negociação. Com imposição não há diálogo”
, declarou.

O presidente do PT afirma que o partido foi o mais votado na eleição de outubro e o normal seria que indicasse o presidente. “O normal é o PT encabeça essa chapa porque é o maior partido. Mas é possível fazer um consenso agora do PT indicar o presidente agora, outro partido depois. Não posso é impor nada. Eu só negocio se todos sentarem na mesa em pé de igualdade. Se vier negociar já dizendo quem vai ser o presidente, eu nem sento na meso, vou embora”, afirmou.

Para o PT, o consenso seria a melhor saída para evitar problemas para o governador no período de pós-eleição. “O objetivo maior e o bom é que tenhamos consenso. Nenhum partido coloca dificuldades na busca do consenso. A chapa única ajuda completamente na condução do processo do pós-eleição. O que pautamos é do ponto de vista de força política. Folgadamente o PT foi o mais votado, com mais de 305 mil votos. Em todos os lugares do mundo o partido mais votado é o que conduz o processo. Tudo se resolve na mesa de negociação. É assim que se constrói”, declarou.

Para Assis, o melhor é que o governador Wellington Dias nãos e envolva no diálogo neste momento. “O diálogo do PT com os Progressistas está muito adiantado e redondo. Estamos na expectativa que o MDB também se incorpore a esse diálogo. Começamos a levantar o debate, mas particularmente, até para proteger o governador, acho que o melhor é o governador não se envolva nesta questão neste período. Em janeiro vamos sentar com o governador. Cada partido coloca a sua posição. Ele é nosso líder, mas trabalhamos com liberdade porque o governador é democrático”, destacou.

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