Ao final da janela partidária 15 deputados mudaram de legenda no PiauÃ; 7 partidos somem da Alepi
02/04/2022 11h05Fonte G1 PI
Imagem: Heloise Hamada/G1
Deputados mudam de partidos para disputar eleições em 2022.
Deputados mudam de partidos para disputar eleições em 2022.No último dia permitido pela legislação eleitoral para mudança de partido de parlamentares, os deputados estaduais Mardem Menezes e Gustavo Neiva se filiaram ao Progressistas. Eles deixam respectivamente o PSDB e o PSB. Fechando a cota, ao todo 15 deputados aproveitaram a janela migratória em todo o Piauí, sendo quatro federais e 11 estaduais.
As mudanças proporcionaram o desaparecimento de sete partidos da Assembleia Legislativa do Piauí: PSB, PSDB, PDT, PSD, PTB, Cidadania e PL. E deixou o PT com uma super bancada – 12 parlamentares no total.
A legenda piauiense também ganhou uma nova cadeira na Câmara Federal e junto com o PSD ficaram com três federais cada (Veja lista no final da reportagem).
A deputada Teresa Britto decidiu continuar no PV, apesar de na esfera federal o partido fazer federação com o PT e PCdoB, os quais a parlamentar sempre fez oposição. A decisão dela foi anunciada na última segunda-feira (28) e disse que terá a mesma postura de fiscalizadora e independente dentro da Alepi.
A janela partidária foi aberta no dia 03 de março. A novidade deste ano foi que os partidos, que não podem mais fazer coligações, tiveram que unir através de federações, que terá um tempo maior de fidelidade – quatro anos. Essa modalidade fez muitos deputados aderirem a outros para conseguirem suas reeleições e em alguns casos para ajudar as siglas a elegerem o maior número de parlamentares.
1º mandato em 4 partidos
A deputada federal pelo Piauí, Marina Santos, mudou de partido quatro vezes em em seu primeiro mandato. Hoje no Republicanos, a parlamentar, eleita pela primeira vez em 2018, pelo PTC, já passou pelo Solidariedade e PL, antes da última filiação neste mês de março, aproveitando a janela partidária.
A parlamentar foi eleita em 2018 pelo Partido Trabalhista Cristão (PTC), depois que a sigla não atingiu a cláusula de barreira, ela teve permissão para sair do partido e foi para o Solidariedade, porém, depois de impasses internos ela resolveu aderir ao PL. Com a saída dos deputados governistas, devido à chegada de Bolsonaro ao partido, Marina justifica que precisou se adequar às regras eleitorais e que apesar de sempre se entregar à legenda que participa, foi preciso fazer a mudança.
“Quando eu entro no partido, eu sou muito partidária, eu entro para ficar. Mas, infelizmente, o partido que eu estava (PL) não se adequava à regra do jogo atual. Não dava para mim, no nosso estado. Em âmbito nacional é outra coisa, em cada estado tem sua realidade. Então, eu procurei me adequar para poder participar e concorrer de formas digna das eleições 2022”, justificou sua terceira mudança.
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