Polícia queima plantação com 170 mil pés de maconha em Campinas do Piauí

25/09/2022 13h03

Fonte G1 PI

Foi queimada, na tarde de sábado (24), a plantação de 170 mil pés de maconha descoberta pela Polícia Militar do Piauí (PM-PI), na sexta-feira (23), em Campinas do Piauí, 414 km ao Sul de Teresina. O helicóptero da PM sobrevoou o local e foram registradas imagens do momento da incineração (veja o vídeo acima).

Ao g1, o comandante do 4º Batalhão da PM, major Estanislau Felipe, informou que foram necessários um trator e 45 pessoas, entre policiais e ajudantes, para conseguir derrubar a plantação.

"Ainda sobrou serviço para hoje, domingo. Uma equipe ficou lá para terminar a queima. Nas imagens de sábado (acima) ainda é possível ver uma parte da plantação intacta", contou o comandante.

O major afirmou que nenhuma prisão foi realizada até o momento e que o dono do terreno ainda não foi localizado. "Ainda não conseguimos prender ninguém. Conjecturas levam a crer que eles possuíam um sistema de informação que deu conta da aproximação da polícia e fugiram", disse.

O caso será investigado pela Delegacia Regional de Polícia Civil em Simplício Mendes.

Plantação foi descoberta durante voo

Na sexta, durante um voo, policiais avistaram a plantação em um terreno com 200 mil metros quadrados e às margens do Rio Canindé, de onde foram instalados canos de irrigação.

O major Felipe informou que o Serviço de Inteligência da PM havia recebido informações sobre o cultivo ilegal, mas havia dificuldade de acesso ao local. "Só conseguimos confirmar a presença da plantação com apoio da aeronave", afirmou.

A ação contou também com tropas terrestres do 4º Batalhão de Picos e da Companhia de Simplício Mendes. Ao perceber a aproximação dos policiais, pessoas que estavam no local fugiram pela mata.

"Acreditamos que muitas pessoas trabalhavam ali, porque tinham vários acompanhamentos e uma casa. A plantação estava bem avançada, possivelmente nos próximos dias haveria a colheita. Mas tinha muito maconha já armazenada", relatou o major.

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