Polícia

Polícia investiga bando suspeito de fazer mais de 20 arrastões e ameaçar vítimas em Teresina

12/02/2020 08h22

Fonte G1 Piauí

Imagem: José Marcelo/G1

Delegado Odilo Sena, do 21º Distrito Policial (21º DP)

A Polícia Civil investiga um grupo criminoso suspeito de fazer mais de 20 arrastões na Zona Sudeste de Teresina, em menos de três semanas. Segundo o delegado Odilo Sena, do 21° Distrito Policial, o bando formado por sete homens age com bastante violência ao invadir casas, estabelecimentos e assaltar pedestres na rua. Um carro usado por eles foi localizado nessa segunda-feira (10) no bairro Bom Princípio, região da Taboca do Pau Ferrado.

De acordo com o delegado, foram registrados ações do grupo em vários bairros da cidade, como Santa Maria da Codipi, Cerâmica Cil, Taboca do Pau Ferrado, Jardim Europa, Usina Santana e Todos os Santos.

“Eles agem com muita violência, fazem tortura psicológica, gritam, falam que vão matar, colocam a arma na cabeça das vítimas. Esse é o perigo, porque muitas vezes estão drogados e a qualquer momento podem matar uma pessoa. Geralmente, os suspeitos levam aparelhos eletrônicos, dinheiro e joias”, contou.

O delegado contou da dificuldade em identificar os suspeitos, pois a maioria não possui passagem pela polícia. “Quando recebemos as denúncias, começamos a investigar e pensávamos que eram suspeitos já conhecidos, mas ao logo das investigações descobrimos que apenas um maior e um adolescente têm passagens pela polícia. Essa é nossa maior dificuldade”, explicou.

Imagem: Divulgação/Polícia Civil

Carro foi encontrado na região da Taboca do Pau Ferrado

De acordo com a polícia, o carro encontrado na região da Taboca do Pau Ferrado tinha sido roubado e estava sendo usado pelos criminosos durante as ações. “Quando chegamos ao local fomos percebidos por eles, que fugiram”, disse.

Ainda segundo o delegado, o grupo é formado por aproximadamente sete pessoas, entre elas um adolescente. Três deles já foram identificados. “Dois deles são primos e todos são amigos de longa data. É questão de horas para conseguirmos prendê-los”, disse.

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