Ufpi concluirá em 30 dias o processo de expulsão do mestrando suspeito de matar Janaína

12/02/2023 15h18


Fonte cidadeverde.com

Imagem: ReproduçãoClique para ampliarThiago Mayson(Imagem:Reprodução)Thiago Mayson

A direção do Centro de Ciência da Natureza (CCN) da Universidade Federal do Piauí (Ufpi) iniciou na última quarta-feira (8) um processo disciplinar que pode resultar no afastamento e expulsão do aluno Thiago Mayson do mestrado em Matemática. Para a Polícia Civil, ele é o principal suspeito de estuprar e matar a estudante de jornalismo Janaína Bezerra.

Além de ser o setor onde fica o departamento do programa de pós-graduação ao qual Thiago Mayson possui matrícula ativa, o CCN foi o local onde o crime aconteceu. Diretor do centro, o professor Edmilson Miranda de Moura explicou que o procedimento irá complementar os trabalhos da comissão de sindicância criado pela Ufpi.

“A gestão superior da Universidade abriu um processo disciplinar para averiguar e jogar luz nos fatos ocorridos. Paralelamente a isso, corre um outro processo de desligamento do aluno do curso de pós graduação. Para que a gente possa seguir todo o rito formal, é preciso abrir um processo disciplinar que apura a materialidade dos fatos”, disse o gestor.

Embora entenda que a conclusão do inquérito do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) já tenha explicitado a participação de Thiago Mayson no estupro e assassinato de Janaína Bezerra, o diretor do CCN pontua que o processo disciplinar atende uma questão formal da Universidade para o caso de expulsão.

“Feito isso, encaminhamos para o reitor, que abre um processo administrativo, pois só quem pode fazer expulsão de aluno, o cancelamento de matrícula e essas coisas é o reitor através de um processo administrativo, que deve ser seguido logo após esse processo disciplinar que está em andamento no CCN”, frisou o professor.

Thiago Mayson foi indiciado pelo DHPP por homicídio duplamente qualificado, estupro, fraude processual e vilipêndio a cadáver. Segundo a delegada Nathalia Figueiredo, presidente do inquérito, o mestrando teve relação sexual com a vítima já morta e também teria filmado parte da ação criminosa. 

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