Solenidade comemora o Dia Nacional da Adoção

08/05/2014 09h30


Fonte Alepi

Para comemorar o Dia Nacional de Adoção, lembrado sempre no dia 25 de maio, o deputado Merlong Solano (PT), apresentou um requerimento na Assembleia Legislativa esta semana, solicitando uma Sessão Solene no Poder Legislativo, argumentando que a adoção é uma realidade social pertinente e que se concretiza por meio de um ato jurídico, criando com isso, um vinculo entre duas pessoas de parentesco semelhante à paternidade e filiação.

Ressaltando a desigualdade social no país, razão pela qual “não oferece as mesmas oportunidade de vida a todos”, o deputado considera importante a medida que oferece um novo ambiente familiar a crianças e adolescentes órfãs e lembra ainda de pais que, apesar da pretensão da paternidade, são impedidos por problemas orgânicos de se tornarem pais, motivo da busca pelo aparato legal adotivo.

O parlamentar reconhece a burocracia no processo de adoção no Brasil, embora atribua à exigência a segurança e estabilidade física e psicológica dos adotados.

“O processo de adoção não é fácil. Os interessados em adotar crianças e adolescentes no nosso país devem apresentar uma documentação referente a sua condições de vida social; uma maneira de garantir que o adotado tenha conforto e segurança pelo adotante”,
explica Solano.

Para a solenidade marcada para o dia 26 de maio no Plenário do Poder Legislativo estadual, às 10 horas, o petista convidou a presidente do Centro de Reintegração Familiar e Incentivo à Adoção no Piauí, Maria Francimélia Nogueira e Maria do Socorro Solano Nogueira, ex coordenadora do Lar da Criança.

Os dados do Cadastro Nacional de Adoção revelam uma desigualdade alarmante na relação entre pretendentes e candidatos à adoção. Enquanto 26.694 pessoas estão aptas a adotar, 4.427 crianças e adolescentes esperam por um novo lar. A explicação para essa discrepância reside nas preferências de quem está em busca de um filho: dos interessados, 70% só aceitam crianças brancas, 80,7% exigem que elas tenham no máximo três anos de idade – apenas 7% dos candidatos disponíveis têm essa idade, segundo o sistema - 86% só aceitam adotar crianças ou adolescentes sozinhos, enquanto boa parte dos jovens possui irmãos, conforme aponta o CNJ (Conselho Nacional de Justiça). ??