Sesapi discute tratamento da tuberculose e hanseníase em fórum estadual

05/04/2024 10h12


Fonte Governo do Piauí

O tratamento da tuberculose e hanseníase está sendo discutido no VI Fórum Estadual Integrado de Tuberculose e Hanseníase, que começou nessa quinta-feira (4) e segue até esta sexta-feira (6), na sede da Associação Piauiense de Municípios.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) alerta a população sobre a taxa de abandono ao tratamento da tuberculose, que aumentou, saindo de 6,7% em 2022 e chegando a 7,3% em 2023.

Presente no evento, a coordenadora Karinna Amorim, da Sesapi, faz um apelo para que o paciente não abandone o tratamento, pois o risco de morte aumenta consideravelmente.

“Em 2022, a taxa de mortalidade era de 4,6%, os dados de 2023, só são consolidados no final de 2024, porém, com os números que já temos, já chegam a 4,6% o que nos deixa em alerta, uma vez que a tuberculose mata e precisamos implementar esforços para diminuir esse abandono e aumentar a adesão do paciente a esse tratamento e diminuir as mortes pela doença no Piauí”, disse.
Imagem: DivulgaçãoJá em relação à hanseníase, o estado apresentou uma queda nos últimos dois anos.(Imagem:Divulgação)Já em relação à hanseníase, o estado apresentou uma queda nos últimos dois anos.

Queda nos números da hanseníase

Já em relação à hanseníase multibaciliar, o estado apresentou uma queda nos últimos dois anos, saindo de 153 casos em 2022, para 146 no ano de 2023. No entanto, muitos casos ainda estão sendo diagnosticados de forma tardia, o que prejudica o tratamento e a cura da doença.

“Esse diagnóstico da hanseníase multibaciliar de forma demorada é preocupante, pois essa forma da doença é responsável pela permanência da cadeia de transmissão e também ocasiona incapacidades físicas. Por isso, nesses dois dias, estamos trabalhando com nossos profissionais da saúde sobre a necessidade de se diagnosticar precocemente e tratar essa doença, que em 2023 teve cura de 82,1% dos casos”, lembra Karinna Amorim.

O Fórum conta com a participação de representantes da Universidade Federal do Piauí (UFPI), do Centro de Inteligência em Agravos Tropicais Emergentes e Negligenciados (CIATEN) do Piauí e gestores da saúde e profissionais de saúde que atuam na epidemiologia, atenção básica de saúde e área hospitalar.

“Este é um momento oportuno, que estamos reunindo vários segmentos da sociedade, gestores e profissionais da saúde, para elaborarmos estratégias para o enfrentamento desses agravos em nosso estado”, lembra a superintendente de Atenção à Saúde e Municípios da Sesapi, Leila Santos.

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