Servidores continuam protestos na Alepi e chamam de "PEC da maldade"

21/12/2016 11h13


Fonte Cidade Verde

Os manifestantes quebraram o vidro de uma das salas do Salão Nobre que dá acesso ao local em que os deputados estão reunidos e continuam no corredor, tentando entrar no local. A coronel Júlia Beatriz, coordenadora do Gerenciamento de Crises da PM, conversa com as pessoas com o objetivo de fazerem com que recuem. Mas o tumulto aumenta, as pessoas começam a empurrar e eles tentam de toda forma invadir a reunião dos deputados.

Atualizada às 10h52
Os manifestantes estão tentando invadir a sala em que um grande número de deputados, o presidente da Assembleia Themistocles Filho e o secretário de Administração Franzé Silva, estão reunidos a portas fechadas para discutir um acordo com as categorias para colocar em votação a PEC dos gastos públicos. A governadora em exercício Margarete Coelho está sendo esperada para participar da reunião.

Atualizada às 10h38
Os servidores continuam afirmando se a PEC for votada vão deflagrar greve geral. “Nós não vamos aceitar que a PEC seja votada às pressas sem a ampla discussão nas categorias e se os deputados já colocarem em votação é possível que deflagre uma greve geral dos trabalhadores no Estado”, destacou a presidente do Sindicato dos Delegados do Piauí (Sindelpol), Andrea Magalhães.

Atualizada às 10h24

A espera do início da reunião na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que deve discutir e votar a Projeto de Emenda Constitucional (PEC) dos gastos públicos do governo do Estado, representantes de entidades de servidores estaduais fazem manifestações na Assembleia Legislativa na manhã desta quarta-feira (21).

Os presentes dizem que continuarão lutando pela não aprovação do que chamam de "PEC da maldade". Mesmo o governo ter tentado negociar, com as categorias de trabalhadores, ontem(20), no Palácio de Karnak, um acordo que beneficie ops servidores, os manifestantes relutam em aceitar e dizem, aos gritos, que "se não retirar (a PEC de votação) o Estado vai parar". Eles continuam ameaçando que entrarem em greve caso a matéria seja votada e aprovada.

Na reunião de ontem, a proposta foi retirada da pauta de votações depois de forte pressão das categorias, sobretudo da segurança e educação.

O vice-presidente do Sinpoljuspi, Cleiton Holanda, disse que a proposta é "similar" a do governo federal, e portanto prejudicial aos trabalhadores. "Não vamos permitir a votação dessa PEC, que não prevê reajuste de servidores por dez anos, isso é inadmissível. O único quesito que ela difere da federal é que será vigente por esse período, enquanto a do governo federal é de 20 anos", ressaltou.

A vice-governadora Margarete Coelho e o líder do governo na Alepi, deputado João de Deus, vem anunciando que diferente do que pensam os servidores, ela não congela os vencimentos, mas apenas fará a adequação dos reajustes com base no aumento da receita estadual.

Para ler mais notícias do FlorianoNews, clique em florianonews.com/noticias. Siga também o FlorianoNews no Twitter e no Facebook