Semana da Conciliação do TJ quer julgar 1.300 processos

21/11/2016 14h45


Fonte Cidadeverde.com

O Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI) iniciou nesta segunda-feira (21) a XI Semana Nacional de Conciliação, idealizada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e seguida pelos tribunais de todo o país. Entre processos do 1º e 2º grau estarão aptos à conciliação e mediação mais de 1.300 processos. Ao todo, 71 mediadores atuam nas audiências tanto no Tribunal de Justiça como no Fórum central.

O Presidente do TJ-PI, Desembargador Erivan Lopes, esteve presente no auditório do Tribunal para o lançamento da campanha, que é coordenada pelo Desembargador Ribamar Oliveira.

"Esta semana aqui no Piauí tem uma novidade, que é a proposta do Presidente Erivan Lopes de incluir para conciliação e mediação, processos do 2º grau. É uma forma de desafogar o já superlotado Judiciário. É uma forma de ampliar o leque de solução dos conflitos, porque quando as partes chegam a um acordo, e isso será possível com a intervenção de conciliadores e mediadores, reduz os processos no Tribunal. Os processos de mediação normalmente são em casos de família, que são delicados. De modo que esta Semana certamente trará bons resultados, como nos anos anteriores",
destaca o Coordenador, Desembargador Ribamar Oliveira.

Para o Coordenador do Centro Judiciário de Soluções de Conflitos e Cidadania (CEJUSC), juiz Paulo Roberto, a grande marca desta Semana no TJ-PI será o fato de que todos os mediadores do 1º grau são voluntários.

"São 60 ao todo, todos capacitados pelo NUPEMEC (Núcleo Permanente de Solução de Conflitos), alguns formados e outros em formação. Quanto à Semana, esta já faz parte do calendário do judiciário nacional e tem como proposta, não desafogar o judiciário em um primeiro plano, mas difundir entre as pessoas uma cultura de paz e a ideia de que seus conflitos podem ser resolvidos de uma outra forma que não pelo Judiciário, mas por meio dos acordos. Dessa forma, como consequência, se as pessoas deixam de ajuizar ações, certamente vai diminuir o número de processos que tramitam no Judiciário",
explica o magistrado.

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