Reparos no dique do Parnaíba devem custar R$ 50 milhões

13/04/2019 08h00


Fonte CidadeVerde.com

Imagem: CidadeVerde.comClique para ampliarReparos no dique do Parnaíba devem custar R$ 50 milhões.(Imagem:CidadeVerde.com)

O diretor executivo do Programa Lagoas do Norte, Leonardo Madeira, informou que a reestruturação do dique do Rio Parnaíba ficará orçada em R$ 50 milhões e deve ser executada no prazo de dois anos. O edital de licitação para a obra está em processo de conclusão e deverá ser publicado até o final deste mês.

A empresa vencedora deverá apresentar três projetos alternativos, que vão ser discutidos pela Prefeitura de Teresina, a população diretamente afetada e o Ministério Público do Piauí, antes de serem executados.

"Tem que ser uma empresa que consiga atender os critérios exigidos por nós, amplo conhecimento em aspectos de engenharia, ambientais e sociais. Acreditamos que, inclusive, empresas que atuam em âmbito nacional devem se interessar e participar desse processo licitatório", acrescentou Leonardo.

Construído no início da década de 70, o dique do Rio Parnaíba mudou no longo dos últimos anos. A parede de contenção se transformou na Avenida Boa Esperança, na zona Norte de Teresina, sendo um dos principais acessos aos bairros da região.

A avenida acabou por modificar a estrutura do dique. "O dique é uma estrutura de proteção. Então, a integridade desse nosso maciço de terra tem que ser garantido. Eu não posso ter nenhum interferência, nada que danifique essa estrutura. É como se eu estivesse algo bem sólido, rígida, e agora estivesse fazendo escavações",comentou o engenheiro do Lagoas do Norte, Tarcysio Ferreira.

Por conta dessas alterações, a Prefeitura de Teresina tem realizado vários estudos no local. No último painel de segurança, elaborado em 2018, os pesquisadores constataram que hoje o dique da Boa Esperança não garante mais segurança à população, caso Teresina venha a sofrer uma enchente igual a de 1975.

"Não tem a proteção necessária. As casas que hoje estão protegidas pelo dique não teriam essa proteção",
alerta o engenheiro.


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