Recenseador do IBGE salva bebê de engasgo durante pesquisa no Norte do PiauÃ
27/08/2022 10h59Fonte G1 PI
Imagem: Reprodução/Arquivo pessoal.Clique para ampliar
Paulo Eugênio Moreira Santos, recenseador do IBGE em Porto, no Piauí.
Paulo Eugênio Moreira Santos, recenseador do IBGE em Porto, no Piauí.Um recenseador do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) salvou um bebê recém-nascido de um engasgo durante o seu trabalho de aplicação de questionários no município de Porto, no Norte do Piauí. O caso aconteceu no dia 9 de agosto e foi divulgado pelo IBGE nesta sexta-feira (26).
Paulo Eugênio Moreira Santos contou que já se dirigia para a sua casa, ao final do expediente, quando se lembrou de uma residência que havia ficado pendente na sua região. Então, ele decidiu retornar ao local. Chegando lá, a casa estava vazia, mas ele ouviu os gritos da vizinha pedindo socorro.
“Entrei sem saber o que era. Quando cheguei, o bebê que aparentava ter 20 e poucos dias de vida, estava roxinho, não respirava. Tomei-o rapidamente dos braços da mãe, coloquei a criança debruçada, as perninhas inclinadas, e dei tapinhas nas costas por uns dois minutos. Então, ela começou a reagir, babou minha mão e a cor começou a normalizar”, relatou.
O recenseador contou que a mãe estava desesperada, com movimentos mais lentos por estar se recuperando de uma cesariana. Após o desengasgo, ele se ofereceu para levar a mãe e o bebê ao hospital.
“Perguntei se ela preferia esperar chegar um carro, mas ela quis ir logo. A rua estava deserta, não tinha mais ninguém. Coloquei o bebê nos braços dela na mesma posição e disse pra ir dando tapinhas nas costas, para ver se saía algo mais”, disse.
Segundo Paulo Eugênio, ao entrar no hospital, a criança foi recebida por uma enfermeira e atendida por um médico, que tranquilizou a mãe.
“O médico perguntou o que eu fiz e me parabenizou pela atitude. Disse que meu reflexo de ter tomado de imediato a criança da mãe e feito o procedimento foi o que a salvou”, disse.
Apesar do reflexo rápido do que deveria ser feito ao prestar socorro, o trabalhador revelou que só havia visto a manobra em reportagens, mas nunca havia precisado aplicá-la.
“Passou um filme na minha cabeça. É como se nunca fosse acontecer com a gente. Mas eu sou católico e acredito que Deus coloca a gente em determinado lugar. Eu já estava indo embora, no caminho de casa, quando decidi retornar por essa última casa”, concluiu.
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