"Quem cuida de banco é o Banco Central", diz Wellington sobre críticas da oposição

12/09/2019 14h45


Fonte Cidadeverde.com

O governador Wellington Dias (PT) reagiu aos questionamentos feitos pela oposição. Deputados questionaram a capacidade de o Banco Brasil Plural emprestar R$ 1,5 bilhão para obras e R$ 1,2 bilhão para arrolamento da dívida.

Segundo dados levantados pelo deputado Gustavo Neiva (PSB), o banco só teria de ativos em receita o valor de R$ 700 milhões. O governador afirma que a instituição usa dinheiro de investidores.

Segundo ele, quem cuida dos bancos é o Banco Central. Para ele, o que interessa são os investimentos.

"Estamos falando de um entendimento que não envolve só o Estado. Tem o Ministério da Fazenda, Tesoura Nacional. O banco não trabalha com dinheiro dele, mas com dinheiro de fundos. Tem dinheiro de clientes. Os bancos fazem capitação a um fundo que é internacional e faz captação por meio do banco. O Banco do Brasil faz isso. Quem cuida dos bancos é o Banco Central. Meu olhar é para ter um investimento com prazos mais longos e taxas mais baixas. Vamos ter investimentos mais baratos do que em outros bancos como a Caixa Econômica. O lado bom é que o Estado tenha condições de investimentos",
afirmou.
Imagem: Roberta Aline/cidadeverde.comWellington Dias(Imagem:Roberta Aline/cidadeverde.com)Wellington Dias

Wellington Dias explica a política de operações de crédito adotadas pelo governo.

"Fiz uma opção de trabalhar em quatro blocos de Investimentos. São investimentos com recursos próprios do estado, convênios com o governo federal, Orçamento Geral da União (OGU,) e também com investimentos de contratos de empréstimos além de PPP. O objetivo é que entre 2019 e 2022 possamos alcançar R$ 6 a 7 bilhões em investimentos. Integrando as áreas de Governo", declarou.

Segundo ele, o governo também espera contar com recursos do setor privado.

"Ao fazer dessa forma, atraídos investimentos do setor privado e conseguir de R$ 18 a 20 bilhões de recursos privados, isso vai aquecer a economia. Ao trabalhar obras, investimentos na educação, água, hospitais, colocamos a geração de renda em uma área abalada que é a construção civil",
disse.

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