Profissionais de saúde da rede estadual do Piauà suspendem greve após decisão do TJ
27/06/2020 09h59Fonte G1 PI
Imagem: Divulgação/ Senatepi
Representantes de categorias de profissionais da saúde se reuniram diante do HGV, no Centro de Teresina.
Representantes de categorias de profissionais da saúde se reuniram diante do HGV, no Centro de Teresina.Categorias de profissionais da saúde, como enfermeiros e técnicos de enfermagem, da rede estadual de saúde do Piauí, decidiram suspender a greve deflagrada na última sexta-feira (25), após o Tribunal de Justiça do Estado (TJ-PI) proibir a paralisação dos trabalhadores.
Além da decisão judicial, o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde (Sindespi) e o Sindicato dos Enfermeiros, Auxiliares e Técnicos em Enfermagem (Senatepi) levaram em consideração o decreto de ‘lockdown’ parcial neste fim de semana em Teresina e pela inviabilidade de realização de uma assembleia geral.
Em entrevista ao G1, o presidente do Senatepi, Erick Ricelly, informou que a categoria recorreu à decisão e que, em outro momento, os profissionais irão voltar a realizar as manifestações.
“Nós suspendeu nesse primeiro, mas vamos nos organizar em um momento posterior. O objetivo maior foi chamar a atenção para nossa causa que está muito crítica. Mas, trata-se de uma decisão judicial, apesar de nós termos recorrido, nós vamos acatar”, afirmou.
Os trabalhadores reivindicavam o cumprimento de acordos firmados na greve ainda de 2019 sobre reajustes salariais acumulados desde 2012, e o pagamento de adicional de insalubridade de 40% para todos os profissionais.
Na quinta-feira (25), profissionais fizeram uma manifestação, mobilizada pelo Sindicato dos Enfermeiros, Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do Estado do Piauí (Senatepi), diante do Hospital Getúlio Vargas (HGV) e seguiram até o Palácio do Karnak, sede do governo estadual.
Entretanto, o Governo do Piauí informou que caso a greve fosse concretizada, irá tomar medidas judiciais e administrativas para garantir o atendimento à população.
O secretário de governo Merlong Solano disse que não há como pagar o adicional de insalubridade exigido pela categoria, tanto por conta da queda na arrecadação do Estado, quanto por questões legais. “Estamos amarrados à lei que determina os percentuais de 5%, 10% e 20%, e esta está sendo cumprida”, disse.
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