Procon faz vistoria em galpão onde combustÃvel era adulterado no PiauÃ
17/11/2014 13h29Fonte G1 PI
Imagem: Ellyo Teixeira/G1
Técnicos da ANP fazem vistoria em galpão que adulterava combustível em Teresina.
Técnicos da ANP fazem vistoria em galpão que adulterava combustível em Teresina.Técnicos da Agência Nacional do Petróleo (ANP) realizaram nesta segunda-feira (17) uma vistoria no galpão onde foram encontrados cerca de 200 mil litros de combustível adulterado na segunda-feira (10).
O flagrante aconteceu durante a Operação Bomba D´água que resultou na prisão de oito pessoas que estavam em um depósito na Zona Sudeste de Teresina. Segundo o fiscal do Procon Arimateia Arêa Leão, a investigação iniciada hoje pode ser comprometida, pois o local não teria sido isolado pela Polícia Civil após a realização da operação.
"A amostra coletada pelos técnicos da ANP pode não comprovar que o combustível encontrado neste tanque era adulterado, pois tivemos informações que o local pode ter sido violado. Isso aconteceu porque este galpão não foi isolado e o proprietário, que foi preso e solto logo em seguida, ficou responsável pela segurança. O cenário foi totalmente modificado", comentou.
Técnicos do Procon, Bombeiros, reresentantes do Ministério Público Estadual e o delegado Roberto Carlos Sales, da Delegacia de Combate aos Crimes contra Ordem Tributária e ao Consumidor (Deccoterc), acompanham os trabalhos.
O fiscal do Procon afirma também que repassará para os técnicos as amostras coletadas no mesmo dia que o crime foi descoberto. Já para o delegado Roberto Carlos Sales, não existe possibilidade de violação das provas.
"Todo o material que nos interessa está sendo coletado. Aqui ainda encontramos vários litros de combustível e todas as pessoas envolvidas serão atuadas em crimes diferentes, porque além da adulteração de combustíveis eles também responderão pela manutenção de depósito de combustível ilegal", ressaltou o delegado.
Ainda segundo Roberto Carlos, um caminhão-tanque que era responsável pela distribuição do petróleo adulterado foi apreendido e levado para o terminal da capital. Além disso, o material coletado pelos técnicos da ANP será analisado na Bahia.
"Eu solicitei urgência no resultado da análise e os técnicos garantiram que o resultado das amostras sairá em até 10 dias. Caso seja confirmado a ação criminosa, todos os envolvidos poderão ser condenados de um a cinco anos de detenção", disse.
De acordo com o delegado geral, James Guerra, as investigações duraram três meses e foram iniciadas após uma denúncia. Durante as averiguações, a polícia descobriu que o grupo comprava, adulterava e revendia combustível em pontos distribuídos por praticamente todo o estado. O bando vendia em média 180 mil litros de combustível adulterado por mês.











