Previsão indica trimestre chuvoso irregular no PiauÃ; Defesa Civil reforça prevenção
29/12/2025 15h55Fonte Governo do PiauÃ
A previsão climática para o primeiro trimestre de 2026 indica um cenário de chuvas irregulares no Piauí, com volumes dentro da média em parte do estado e abaixo do normal em outras regiões. A Defesa Civil estadual monitora o cenário de forma permanente e já repassou orientações preventivas aos municípios para reduzir riscos e evitar prejuízos.Na região Norte e Centro-Norte do Piauí, além de áreas do Sudeste, a expectativa é de chuvas dentro da normal climatológica, com oscilações pontuais para mais ou para menos. A Sala de Monitoramento, vinculada à Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), aponta que o comportamento das precipitações entre janeiro, fevereiro e março será influenciado por condições oceânicas no Atlântico tropical.
Segundo a meteorologista Sônia Feitosa, esse padrão indica um trimestre com precipitações mais próximas do histórico médio. “As chuvas podem variar, mas sem grandes desvios daquilo que é considerado normal para essas regiões”, afirmou.
Já no Sul e Sudoeste piauiense, incluindo grande parte do Sudeste, a tendência é de volumes abaixo da média ao longo do trimestre. A especialista explica que fatores como o aquecimento desigual do Atlântico Norte em relação ao Atlântico Sul contribuem para esse comportamento. “A previsão aponta chuvas abaixo da normal nessas áreas, embora isso não signifique ausência de precipitações”, ressaltou Sônia Feitosa.
Imagem: Divulgação
Na região Norte e Centro-Norte do Piauí, além de áreas do Sudeste, a expectativa é de chuvas dentro da normal climatológica
Na região Norte e Centro-Norte do Piauí, além de áreas do Sudeste, a expectativa é de chuvas dentro da normal climatológicaAções preventivas da Defesa Civil
Diante desse cenário, a Secretaria de Estado da Defesa Civil do Piauí (Sedec), reforçou junto aos municípios a necessidade de ações preventivas antes do pico do período chuvoso. O diretor de Prevenção e Mitigação da Defesa Civil, Werton Costa, destaca que o foco está nas áreas mais vulneráveis. “Nossa maior atenção é com comunidades ribeirinhas, entorno de barragens, áreas agrícolas, rodovias e zonas urbanas com problemas de drenagem”, explicou.
A Defesa Civil estadual ainda mantém o monitoramento hidrológico contínuo através de plataformas do Serviço Geológico do Brasil (SGB), que estabelecem cotas de atenção, alerta e cota de inundação dos rios. Infraestruturas como rodovias, passagens molhadas e barragens, também recebem especial atenção neste período.
Em caso de sinistros ou eventos extremos, a Sedec orienta que cada município ative seus planos de contingência, com base em um checklist técnico já encaminhado às defesas civis locais. “A antecipação é fundamental para proteger vidas, garantir mobilidade e reduzir impactos econômicos e sociais durante o período chuvoso”, concluiu Werton Costa.












