Presidente da Antares descarta concurso público para jornalistas

07/04/2016 13h50


Fonte Cidadeverde.com

O Dia do Jornalista, comemorado nesta quinta-feira (07), está sendo marcado por mobilização em frente à TV Antares. A categoria protesta contra a possibilidade de demissão em massa da emissora pública. Os profissionais que correm o risco de serem demitidos vêm sendo recontratados há alguns anos e a solução para o problema seria a realização de um concurso público. Entretanto, em entrevista ao Notícia da Manhã, Humberto Coelho, o presidente da Fundação Antares, foi categórico ao afirmar que o Estado não tem condições de realizar o certame.

Segundo ele, a saída dos profissionais não se caracteriza como demissão, mas vencimento de contrato.

"Não é demissão. O contrato com o Estado venceu. Não é que alguém estava empregado e vai ser demitido. O Estado contratou por um tempo determinado. Estamos tentando salvar a saída dessas pessoas. Todo esforço está sendo empregado para que as pessoas não saiam, pois são mão de obra qualificada. A Antares podia chamar gente nova, isso a lei permite. Porém, estamos buscando alternativas para que esses profissionais não saiam",
disse Coelho.

Imagem: Cidadeverde.comPresidente da Antares descarta concurso público para jornalistas.(Imagem:Cidadeverde.com)

Em manifestação, cerca de 50 profissionais da imprensa foram ao local, manifestaram indignação contra os problemas na emissora e anunciaram a criação da União dos Jornalistas do Piauí (Unijor-PI). Os jornalistas questionaram jornadas exaustivas de trabalho no local e pagamento de salários abaixo do piso da categoria.

O presidente da Antares disse também que a realização de um concurso público representaria uma concorrência desleal com profissionais que já trabalham há anos na emissora."Eles concorreriam a vaga com gente com o conhecimento quentinho e acabou de sair das universidades. Queremos preservar quem está e tem acúmulo de experiências".

A alternativa para manter os profissionais, segundo ele, seria a contratação dos jornalistas por meio de uma Organização Social. "Estamos na luta para preservar o emprego dessas pessoas. Pela OS não dá para recontratar todos, por isso algumas pessoas teriam que sair, mas são poucas e o impacto é pequeno", reitera.

Humberto Coelho acrescenta que articula com as secretarias de Administração de Fazenda para dá um parecer sobre a situação.

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