Piauí tem menor taxa de Mortes Violentas Intencionais (MVI) do Norte-Nordeste

25/07/2023 08h20

Fonte Governo do Piauí

O Piauí tem a menor taxa de Mortes Violentas Intencionais (MVI) do Norte-Nordeste, com 25,0 por 100 mil habitantes. Já o estado mais violento do país em 2022 foi o Amapá, com taxa de MVI de 50,6 por 100 mil habitantes, mais do que o dobro da média nacional. Os dados são da 17ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, produzido pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgado na última quinta-feira (20).

No Brasil, o estado do Piauí ocupa a 8ª posição com o menor índice de mortes violentas intencionais, ficando atrás de São Paulo, Santa Catarina, Distrito Federal, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Paraná.

O gerente de Análise Criminal e Estatística da Secretaria de Segurança Pública do Estado(SSP-PI), delegado João Marcelo Brasileiro, destaca que no ano de 2022, o Piauí apresentou uma redução na taxa de homicídios e que no primeiro semestre de 2023 bons resultados já estão sendo obtidos.

“O Piauí vive em torno de estados do Norte e Nordeste que têm uma configuração da violência muito parecida com a nossa. Então, garantir que o estado tenha a menor taxa de crimes letais dessas regiões é um ponto muito positivo, mostra o resultado de um trabalho desempenhado ao longo de um ano, com base em dados coletados e produzidos de forma fidedigna. Estamos avançando e os números provam que estamos desempenhando um trabalho de excelência”, pontua o gerente.

De acordo com o secretário de Segurança Pública, Chico Lucas, estão sendo montadas ações estratégicas para redução dos índices de criminalidade em todo o Estado.

“A segurança pública no Estado passa por uma reestruturação com o aumento no número do efetivo de policiais militares e civis, fortalecimento de investimentos em inteligência, viaturas e equipamentos para as forças policiais. Os impactos do fortalecimento das instituições de segurança resultam na redução nas mortes violentas intencionais e nos crimes violentos patrimoniais”, completa Chico Lucas.

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