Piauà tem 34% dos leitos de UTIs para a Covid-19 ocupados, diz secretaria de saúde
04/05/2020 14h35Fonte G1 PI
Imagem: Divulgação /Sesapi
Leitos instalados no Piauí

Dos leitos Unidade de Terapia Intensiva (UTIs) para pacientes da Covid-19 no Piauí, pouco mais de 34% (34,4%) deles estão ocupados, segundo o painel epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde atualizado no último domingo (3).
Até o momento, o estado possui 28 mortes e 784 casos confirmados do novo coronavírus.
Segundo o painel, o Piauí ainda possui 122 leitos de UTIs disponíveis, o que representa 65,6% do total. Em relação aos leitos clínicos, 17,1% estão ocupados. Já os leitos de estabilização, 17,6% deles estão com pacientes da Covid-19.
Já os dados do último boletim epidemiológico divulgado no sábado (2) mostram que a maioria dos leitos de UTIs ocupados são em Teresina, com 56. Já no interior, apenas oito leitos estão com pacientes infectados pelo vírus. A diferença também acontece nos leitos clínicos, em que a capital possui 108 ocupados e 350 livres e o interior com 35 sendo utilizados e 251 disponíveis.
Ao todo, o Piauí possui 744 leitos clínicos, sendo 458 deles em Teresina e 286 no restante do estado. Além disso, são 188 leitos de UTIs, sendo 143 na capital e 45 no interior.
Colapso no sistema de saúde
Segundo a pesquisa realizada pelo Governo do Piauí, em conjunto com o Instituto Amostragem, para mapear o vírus no território, o colapso no sistema de saúde do estado está previsto para 27 de maio a 3 de junho. São estimadas 194.962 pessoas infectadas, destas pelo menos 5.849 pessoas precisarão ser internadas, sendo 918 leitos disponíveis.
Decretos determinam distanciamento social
Para evitar a contaminação pelo vírus, o isolamento social e medidas emergenciais foram determinadas por meio de decretos do governo do estado e das prefeituras, como na capital piauiense, para que a população fique em casa e evite ao máximo ir às ruas.
Policiais fazem abordagens nas fronteiras do estado a ônibus e veículos particulares. Escolas, universidades e a maior parte do comércio, assim como serviços públicos, suspenderam as atividades. Os decretos preveem que quem descumprir as regras pode ser penalizado com multa ou até prisão.