PF prende suspeito de pedofilia com material pornográfico em Teresina

15/10/2014 12h54


Fonte G1 PI

Imagem: PF-PISuspeito de pedofilia foi preso em flagrante com material pornográfico.(Imagem:PF-PI)Suspeito de pedofilia foi preso em flagrante com material pornográfico.

Um homem foi preso em flagrante no bairro Pedra Mole, Zona Leste de Teresina, durante operação de combate à pedofilia deflagrada nesta quarta-feira (15) pela Polícia Federal. Com ele foram apreendidos vários materiais de conteúdo pornográfico. A prisão foi resultado de um dos 93 mandatos de busca, de prisão e condução coercitiva expedidos em 18 estados e no Distrito Federal.

Batizada de DarkNet, a operação coordenada no Rio Grande do Sul tem como objetivos buscar e confirmar as identidades dos suspeitos, além de levantar informações que comprovem crimes de armazenamento e divulgação de conteúdo relacionado à pedofilia, bem como os de abuso sexual de crianças e adolescentes.

Contando com cerca de 500 agentes, trabalhando simultaneamente em 44 unidades, a operação DarkNet já efetuou a prisão de cerca de 38 pessoas em todo o país, apenas na manhã desta quarta-feira. Entre os investigados há policiais, empresários e até mesmo padres.

Utilizando métodos inovadores e ferramentas desenvolvidas, a Polícia Federal consegui êxito em rastrear o ambiente conhecido como Deep Web, que possui uma arquitetura que permite a ocultação do usuário, sendo por isso, considerada segura para a prática de inúmeros processos, inclusive os ilícitos. Por meio da investigação, a operação DarkNet conseguiu identificar mais de 90 usuários que compartilham pornografia infantil, sendo bem sucedida numa área em que apenas as polícias dos Estados Unidos e da Inglaterra obtiveram resultados.

Iniciada há um ano, a investigação ocorre também nos estados do Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal. As informações obtidas envolvem também suspeitos de outros países, como Portugal, Itália, Colômbia, México e Venezuela.

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