Onda de assaltos assusta pacientes e donos de clínicas no Polo de Saúde

29/09/2016 10h16


Fonte G1 PI

Imagem: Fernando Brito/G1Clique para ampliarPoliciais do 1º Batalhão da PM foram até o local após serem acionados.(Imagem:Fernando Brito/G1)Policiais do 1º Batalhão da PM foram até o local após serem acionados.

Donos de clínicas instaladas no Centro de Teresina e no Polo de Saúde estão assustados com a onda de assaltos que tem tomado conta da área. De acordo com eles, praticamente nenhuma providência foi tomada até agora e por isso muitos proprietários estão investindo ainda mais em segurança. Alguns estabelecimentos estão fechando as portas mais cedo.

Uma das últimas ações criminosas ocorreu na semana passada, quando um bandido disfarçado de paciente invadiu a clínica. Uma funcionária chegou a ter uma arma apontada para a cabeça durante a ação criminosa. Conforme a Polícia Militar, o bandito teria levado pelo menos R$ 22 mil.

Outra clínica da área já foi arrombada três vezes por bandidos e o médico responsável pelo local diz que o clima é de medo. Indignado com a falta de segurança para trabalhar, ele relata que se sente frustrado com a situação e desabafa dizendo que fica difícil trabalhar vivendo constantemente com a insegurança.

"Isso aqui é uma frustração, pode crer. Porque a gente faz investimento em câmeras e a polícia vê quem foi porque a gente manda as imagens e nada é resolvido. Aqui a gente trabalha só com a proteção de Deus. Na hora da gente sair eu abro a porta primeiro e olho se não tem ninguém na porta", contou o médico Arimateia Pessoa.

Devido à situação, alguns estabelecimentos de saúde estão fechando mais cedo e os pacientes estão preferindo aparecer apenas nos horários de maior movimento. O Sindicato dos Hospitais disse que vai se reunir com o governo do estado para pedir medidas emergenciais de segurança nos polos de saúde do estado.

"Nós temos perdido clientela em razão disso. É um ambiente onde as pessoas estão buscando não só a questão da saúde, mas efetivamente querem estar melhor, mais assistidas e querem sair dali com os problemas resolvidos. Mas na verdade estão saindo com outros problemas porque são alvos de furtos e assaltos. Isso é inadmissível",
falou Tiago Brandim, assessor jurídico do Sindicato dos Hospitais.

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