Mulher fica oito meses em cárcere no PI com homem que conheceu na internet; vÃtima disse que engravi
30/12/2022 16h30Fonte G1 PI
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Mulher fica oito meses em cárcere no PI com homem que conheceu na internet
Mulher fica oito meses em cárcere no PI com homem que conheceu na internetUma mulher de 48 anos conseguiu fugir, na tarde dessa quinta-feira (29), após permanecer por oito meses em cárcere privado na casa de um homem que conheceu pela internet. A vítima pulou o muro da casa do suspeito, identificado como Ideni Gonçalves de Farias, de 50 anos.
Ele foi preso pela Polícia Militar de Água Branca, onde o crime aconteceu, cidade 100 km ao Sul de Teresina. Ele contou que chegou a engravidar e ser obrigada a abortar durante o período que estava no cárcere.
A mulher aproveitou um momento em que o homem foi para a porta de casa, falar com um vizinho, para pular o muro do quintal e fugir. Ao chegar à rua, ela conseguiu pedir ajuda a uma viatura da PM que passava pela região.
De acordo com o relatório dos policiais militares do 18º Batalhão, a mulher foi encontrada no Residencial Macedo, por volta das 13h e estava com lesões nos braços. Ela informou que havia sido espancada, que era ameaçada de morte e que ele andava à sua procura.
"Fomos ao local da ocorrência e o acusado dizia que não tinha agredido sua amásia, mas como a vítima estava com lesões nos braços, conduzimos o casal para o DP (distrito policial) para serem tomadas as medidas cabíveis. No DP o acusado foi autuado em flagrante e ficou preso por violência doméstica", informaram os policiais no relatório.
Conforme relatos da vítima na delegacia, o homem a mantinha sob abusos físicos, sexuais e psicológicos. De acordo com o delegado Bruno Luz, a mulher é de Campos Sales (CE) e conheceu o suspeito em um site de relacionamentos. As cidades ficam a cerca de 350 km de distância.
"Ele nega que tenha praticado, mas pelas declarações dela, ele a subjugava porque era mulher. Ela disse que chegou a ficar grávida dele e teve que praticar um aborto. Ela foi levada a um hospital para coletar sangue e detectar presença de BETA HGC [exame de gravidez], mas não foi identificado devido ao tempo. Mas isso continuará sendo investigado", contou.
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