MP convoca audiência com órgãos do governo para discutir estragos das chuvas

04/04/2018 08h30


Fonte Cidadeverde.com

Imagem: Cidadeverde.comClique para ampliarMP convoca audiência com órgãos do governo para discutir estragos das chuvas.(Imagem:Cidadeverde.com)

O Ministério Público do Piauí irá realizar uma audiência para discutir os estragos das chuvas e a problemática da falta de drenagem em Teresina. O promotor Sávio Carvalho informou, em entrevista ao Jornal do Piauí da última terça-feira (3), que o MP/PI já convocou os órgãos competentes para a audiência.

Foram convidados o DNIT, DER, Semar, Semam, Superintendência de Desenvolvimento (SDUs Sudeste e Leste), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e Secretaria de Planejamento (Seplam), para a reunião que irá acontecer na próxima segunda-feira.

"A audiência será na segunda-feira. Todos os entes que devem obrigação com a causa foram convocados e a reunião é para tentar chegar ao que podemos fazer para resolver essa situação", informou Sávio Carvalho.

O promotor disse também que o caso pode se transformar em um inquérito civil, se for observado que não estão sendo buscadas soluções por parte dos órgãos responsáveis. Além disso, ele falou que já há um procedimento instaurado para averiguar a questão na capital.

"Já temos instaurado um procedimento para averiguar este problema de drenagem aqui em Teresina, que é sério e que vem de resquícios passados. Infelizmente os governos, municipal, estadual e federal não buscam uma solução. De tempos em tempos deveriam buscar uma modificação. A cidade vai crescendo e não é acompanhado o com crescimento desses sistemas de drenagem. Há uma necessidade urgente de se fazer um estudo nas 11 bacias que banham a capital", observou o promotor.

"Estamos vendo situações pontuais que nos obrigam a buscar soluções mais incisivas, mais rápidas, nesses aspecto especialmente. Ano após ano temos problemas nas áreas afetadas, como a BR 343. São dadas soluções paliativas, mas não de forma definitiva. Temos que buscar soluções para que se resolva de vez"
, concluiu.

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