Movimentos pró-Dilma montam acampamento para ocupar praça por 180 dias

11/05/2016 14h03


Fonte Cidadeverde.com

Os movimentos pró-Dilma Rousseff (PT) em Teresina começam a montar um acampamento temporário na Praça da Liberdade, centro de Teresina, que vai permanecer durante os 180 dias em que a presidente Dilma deve ficar afastada do governo, em sendo confirmado nesta quinta-feira (11) o seu afastamento da presidência após a votação da admissibilidade do impeachment no Senado Federal.

Imagem: Cidadeverde.comClique para ampliarMovimentos pró-Dilma montam acampamento para ocupar praça por 180 dias.(Imagem:Cidadeverde.com)

Para a votação de hoje estão sendo montados televisores na praça para que as pessoas possam acompanhar o andamento. A concentração para o ato está marcado para às 14h.

O diretor estadual do MST na capital, João Luiz, explica que a praça será o ponto de concentração dos movimentos em apoio à Dilma e ao PT, que as manifestações vão continuar por todo o país, e também em Teresina, como uma forma de continuar demonstrando que estão contra o golpe.

“A ideia é que a gente fique realizando um revezamento de pessoas acampando para ocupar a praça durante os 180 dias em que a presidenta estiver afastada”,
esclarece João Luís.
O afastamento de Dilma já é dado como certo para o diretor, assim como para a maioria da população, o que para ele não é motivo para enfraquecer o movimento, pelo contrário.

“Pelo que aconteceu no plenário da Câmara, já é previsto que o que foi orquestrado vai levar ao afastamento da presidenta, porque os partidos da base não demonstraram e nem demonstram uma correlação de força para barrar a sua saída, é um jogo de cartas marcadas. Mas o movimento tem a clareza nesse momento que o povo na rua, fazendo força, pode fazer de tudo para barrar o andamento desse processo e por isso continuamos com a luta”.


Ele disse que tudo está organizado para acontecer sem tumultos, com uma movimentação pacífica durante esse período.

A Frente Brasil Popular está a frente das manifestações que envolvem grupos como o MST, Fetagi, MAB, MPA, CPT, FAMC, PC do B, PT, movimentos por moradia, além de outros.

A coronel Júlia Beatriz, coordenadora do Gerenciamento de Crises da Polícia Militar, disse que a polícia vai continuar com o policiamento normal nas ruas, fazendo apenas o acompanhamento de todas as movimentações.