Minha Casa, Minha Vida realiza sonho de moradia de famílias no Piauí

16/08/2025 10h45


Fonte Governo do Piauí

Imagem: DivulgaçãoResidencial Diúza Goncalves, em Teresina.(Imagem:Divulgação)Residencial Diúza Goncalves, em Teresina.

Retomado no Governo Lula após uma paralisação de vários anos, o Programa Minha Casa, Minha Vida tem beneficiado diversas famílias no Brasil, realizando o sonho da casa própria. No Piauí, após mais de uma década de espera, 132 famílias receberam, no início de agosto, as chaves de suas novas casas no Residencial Diúza Gonçalves, na zona Norte de Teresina.

As unidades fazem parte do programa federal Minha Casa, Minha Vida – modalidade Entidades, que no Residencial Diúza Gonçalves, ficou a cargo da União dos Líderes Comunitários de Norte a Sul do Piauí (UlcoNorte).

Os beneficiados com as casas falaram de suas histórias com muita emoção. “É muito gratificante o que Deus está fazendo, é muito importante a casa para a gente”, comemorou Carmen Lúcia, dona de casa, mãe de oito filhos, que vivia com o marido — auxiliar de limpeza — mudando de casa em casa.

Outra beneficiária, Cláudia Roberta dos Santos Sousa, que trabalha como merendeira em uma escola do bairro Marquês, também comemorou o novo começo. “Estou há 14 anos nessa luta. E hoje esse sonho é realizado. Nunca teria condição de comprar uma casa se não fosse esse projeto. Com certeza não teria. Nem se tivesse um terreno para levantar, eu conseguiria”, relatou. Cláudia morava de favor com o marido e três filhos em uma casa cedida por uma cunhada.

Isabel Campelo Monte, trabalhadora de serviços gerais, falou sobre os desafios de arcar com aluguel. “Eu moro no Parque Sul, de aluguel, que é caríssimo. A gente trabalha, tem que comer e quando junta com aluguel, não dá nunca”. Isabel destacou a relevância do programa. “É importante demais. Facilita muito a vida das pessoas. Nem todo mundo pode comprar sua casa, né”?

Kércia Maria de Jesus Teixeira, mãe solo de três filhos, morava de favor na casa da mãe e relatou uma trajetória de instabilidade. “No ano passado eu me mudei tantas vezes que nem sei dizer quantas. Agora é uma alegria imensa, um sonho realizado. Uma mulher solteira com três filhos pAra criar não é fácil.”

Já Luciana Lopes de Sousa, aposentada e deficiente visual, elogiou o Minha Casa, Minha Vida como política pública. “Graças a Deus, consegui receber minha casa. O sentimento que tenho hoje é de gratidão, vitória e recomeço. Através da política pública posso dizer que hoje tenho um lar para chamar de meu.”

O presidente da UlcoNorte, Elias Barbosa, relembrou a longa jornada até a entrega das casas. “Hoje estamos realizando um sonho de 14 anos. Iniciamos isso em julho de 2011 e viemos nessa luta. Teve uma paralisação em 2016, mas, graças a Deus, conseguimos concluir as obras em 10 meses e estamos entregando essas casas para a comunidade”.

Segundo ele, os próximos passos da entidade envolvem a construção de 360 apartamentos no mesmo local, ampliando ainda mais o acesso à moradia para famílias de baixa renda.


Tópicos: programa, casas, aluguel