Menina de 6 anos morre após se afogar em piscina no Piauí

09/09/2025 10h38


Fonte G1 PI

Imagem: ReproduçãoNanda Britto, de 6 anos, morreu em um hospital de Teresina após ter se afogado em uma piscina em Parnaíba.(Imagem:Reprodução)Nanda Britto, de 6 anos, morreu em um hospital de Teresina após ter se afogado em uma piscina em Parnaíba.

Nanda Rodrigues Fontenele Britto, de 6 anos, morreu na segunda-feira (8) em um hospital particular de Teresina. Ela havia se afogado em uma piscina em Parnaíba na quinta-feira (4).

Nanda era filha dos médicos parnaibanos Wanessa Rodrigues, pediatra, e Armando Cajubá Neto, radiologista. Após o afogamento, ela foi socorrida no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA), em Parnaíba, e transferida para um hospital particular em Teresina.

O HEDA, a clínica da família da criança e a escola de natação que ela frequentava publicaram notas de pesar nas redes sociais. Veja trechos:

"Nandinha, é assim que te guardaremos em nós. Seu carinho, amor, brilho, permanecerão entre nós", declarou a escola.

"Neste momento de dor, nos solidarizamos com seus familiares e amigos, rogando a Deus que traga conforto e força para todos", disse a clínica da família.

"Nesse momento de dor, a equipe do HEDA se solidariza aos familiares e amigos expressando suas mais sinceras condolências, desejando que encontrem conforto para superar essa perda irreparável", afirmou a unidade de saúde no comunicado.

2ª principal causa de morte acidental entre crianças

Afogamento é a segunda principal causa de morte acidental entre crianças de 0 a 14 anos no Brasil, segundo a organização Criança Segura. Também ocupa o 7º lugar em hospitalizações.

O afogamento acontece de forma rápida e silenciosa. Basta um momento sem supervisão para que a criança se coloque em risco. Em dois minutos submersa, ela pode perder a consciência. Após quatro minutos, o cérebro pode sofrer danos irreversíveis.

Crianças de até quatro anos têm a cabeça proporcionalmente mais pesada que o corpo. Por isso, não conseguem se levantar sozinhas nem reagir rápido em situações de risco. Em caso de queda ou desequilíbrio, crianças pequenas podem se afogar até em recipientes com apenas 2,5 cm de água.

Dicas de prevenção

  • Nunca deixe crianças sozinhas perto da água, nem por um segundo. Um adulto deve supervisionar de forma ativa e constante;
  • Ensine que nadar sozinho é perigoso e nunca deve ser feito sem supervisão;
  • Use colete salva-vidas. Boias e infláveis não são seguros: podem estourar ou virar de repente;
  • Mantenha um telefone por perto e os números de emergência visíveis: SAMU (192) e Bombeiros (193);
  • Não superestime a habilidade de nadar. Muitos afogamentos ocorrem com quem acha que sabe nadar;
  • Crianças devem aprender a nadar com instrutores qualificados. Pais e responsáveis também devem aprender, se não souberem;
  • Crianças pequenas podem se afogar em qualquer recipiente com mais de 2,5 cm de água: banheira, pia, vaso, balde, piscina, praia ou rio;
  • Ensine que não se deve correr, empurrar ou simular afogamento em locais como piscina, lago, rio ou mar;
  • Proteja piscinas com cercas de pelo menos 1,5 m e portões com trava ou cadeado. Alarmes e capas ajudam, mas não eliminam o risco;
  • Não deixe brinquedos perto da piscina ou de reservatórios de água;
  • Garanta que as crianças estejam em áreas seguras de rios, lagos, praias e represas;
  • Ensine a respeitar placas de proibição, guarda-vidas e a verificar as condições da água;
  • Após o uso, esvazie e vire baldes, bacias e piscinas infantis. Guarde fora do alcance das crianças;
  • Mantenha portas de banheiro e lavanderia fechadas. Baixe a tampa do vaso sanitário e, se possível, use trava de segurança;
  • Tranque cisternas, tonéis, poços e outros reservatórios domésticos.


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