Maternidades de Teresina devem atender municípios adjacentes, diz plano emergencial

25/11/2018 07h34


Fonte CidadeVerde.com

Imagem: CidadeVerde.comClique para ampliarMaternidades de Teresina devem atender municípios adjacentes, diz plano emergencial.(Imagem:CidadeVerde.com)

A interdição da Maternidade Dona Evangelina Rosa (MADER) deve durar 60 dias, até o dia 21 de janeiro. Para adequar o atendimento neste período e após a interdição, o Conselho Regional de Medicina do Piauí (CRM-PI) elaborou um Plano Emergencial que deve atingir todos os municípios.

Dentre as medidas que devem ser adotadas, as gestantes só chegarão à Evangelina Rosa mediante classificação de risco e regulação em outras maternidades de Teresina ou de outros municípios. Ela somente atenderá às pacientes de baixa, média e alta complexidade oriundas de bairros que lhe são adjacentes: Cristo Rei, Ilhotas, Três Andares e João Emílio Falcão, em razão de tal atendimento faz parte da Rede Cegonha.

As maternidades municipais de Teresina atenderão as pacientes de risco habitual e de outros municípios como: a maternidade do bairro Buenos Aires atenderá pacientes oriundos do município de União; a maternidade do Satélite atenderá pacientes do município de José de Freitas; a maternidade do Promorar atenderá pacientes de Demerval Lobão e, por fim, a maternidade do CIAMCA (Dirceu) atenderá às oriundas do município de Altos.

"Feita essa redistribuição, será concedido sucessivamente a cada uma das maternidades acima citadas o prazo de 30 (trinta) dias para formação e estruturação da equipe, a fim de atender a demanda do município que ficou sob sua responsabilidade, a começar pela Maternidade do Buenos Aires. Importante lembrar que, durante o período de 30 (trinta) dias que será concedido à Maternidade do Buenos Aires, as pacientes do Município de União continuarão sendo atendidas na MDER", afirma o documento.

Em relação aos demais municípios, será concedido prazo de 60 dias para que estruturem seus hospitais como forma de reduzir a demanda para Teresina.

A interdição aconteceu devido a várias irregularidades apresentadas em relatório técnico, um dos principais é a superlotação, que teria resultado em mortes de materno-infantis.

"Após a interdição, iniciada no último dia 20 de novembro, a MDER só atenderá pacientes de alto risco, já as pacientes de risco habitual serão atendidas nas maternidades do município de Teresina, somente sendo transferidas para a MDER após a classificação de risco, realizadas exclusivamente pelas Centrais de Regulação, caracterizada pela necessidade de atendimento em ambiente de alta complexidade", destaca o plano emergencial elaborado pelos médicos Marcos Vilhena Bittencourt (MDER), Francisca Lopes dos Santos Macêdo (MDER), Mírian Perpétua Palha Dias Parente(CRM-PI), Lúcia Maria do Rêgo Medeiros(CRM-PI) e Dagoberto Barros da Silveira (CRM-PI).

Segundo o CRM, o plano passou por análise do Ministério Público e foi aprovado por unanimidade.

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