Justiça marca audiência de PM acusado de matar técnico em radiologia durante briga no Piauí

12/11/2020 07h53


Fonte G1 PI

Imagem: Arquivo PessoalTécnico em radiologia Rudson Vieira Batista, de 32 anos, vítima do assassinato.(Imagem:Arquivo Pessoal)Técnico em radiologia Rudson Vieira Batista, de 32 anos, vítima do assassinato.

A audiência de instrução e julgamento do policial miliar Max Kellysson Marques Marreiros, acusado de matar a tiros o técnico em radiologia Rudson Vieira Batista, de 32 anos, em um bar da Zona Norte de Teresina, foi marcada para o dia 1° de dezembro. O julgamento está previsto para ocorrer na sala de audiências da 2° Vara do Tribunal do Júri.

A vítima morreu na tarde do dia 7 de dezembro em um hospital particular de Teresina após sofrer consecutivas paradas cardíacas. O técnico em radiologia foi atingido por um tiro dentro de uma casa de shows durante briga com um policial militar no dia 1º de dezembro de 2019.

O policial militar foi preso em flagrante e teve a arma de fogo apreendida. No dia seguinte, ele recebeu liberdade provisória durante a audiência de custódia. No dia 12 de dezembro, no Centro de Teresina, familiares e amigos de Rudson fizeram uma caminhada em sua homenagem, pedindo pela prisão do suspeito.
Imagem: Glayson Costa /G1 PIGrupo fez protesto e caminhada em direção ao TJ-PI pedindo justiça pela morte de Rudson Vieira. (Imagem:Glayson Costa /G1 PI)Grupo fez protesto e caminhada em direção ao TJ-PI pedindo justiça pela morte de Rudson Vieira. 

No mesmo dia, a Justiça do Piauí decidiu manter em liberdade do policial militar Max Kellysson. Na época, o juiz determinou que o acusado cumprisse medidas cautelares alternativas como: comparecer em juízo bimestralmente à Central Integrada de Alternativas Penais (Ciap) para informar e justificar suas atividades; comparecer a todos os atos processuais para os quais for intimado; não deixar a comarca por mais de 15 dias sem prévia autorização; e proibido de frequentar bares, boates e similares.

Ao G1, o Comando Geral da Polícia Militar do Piauí informou que a Corregedoria da PM analisou o processo administrativo sobre a conduta do policial e a permanência na instituição, e encaminhou o caso para a Procuradoria Geral do Estado (PGE).
 

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Tópicos: militar, policial, dezembro