Governo vai aumentar em 10% contribuição do Iapep, no Piauí

09/02/2011 12h08


Fonte Com informações do Diário do Povo

O primeiro ato do novo presidente do Iapep (Instituto de Assistência e Previdência do Estado do Piauí), Flavio Nogueira, deve ser o reajuste do valor do desconto do Iapep Saúde no contracheque dos servidores. Flavio Nogueira foi nomeado na semana passada e já anunciou um estudo para um reajuste de 10% na contribuição dos servidores, que é descontada no contracheque.

O reajuste acumulado entre 2010 e 2011 é maior do que o que foi realizado pelos planos de saúde privados. Segundo a presidente do Sindicato dos Servidores em Educação, Odenir Silva, será o segundo reajuste em menos de um ano. Somando o último reajuste com o anunciado pelo atual presidente, o percentual chega a 16,6%. De acordo com o Sindicato dos Servidores em Educação, o Governo do Estado reajustou em maio do ano passado o valor do desconto do Iapep-Saúde em 6,6%.

O último reajuste nos planos de saúde privados autorizado pela ANS (Agência Nacional de Saúde) foi de 10,9% para os planos de saúde mais antigos, e de 7,3% para os demais. O reajuste foi em agosto do ano passado. Flávio Nogueira informou que o reajuste será efetivado no próximo mês. Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Civis e Servidores Penitenciários do Estado, Vilobaldo Carvalho, antes de reajustar o desconto o Governo do Estado tem que "esclarecer aos servidores para onde está indo o dinheiro que é descontado no Iapep-Saúde e porque o atendimento é de tão baixa qualidade".

Todos os servidores do Estado estão automaticamente cadastrados no Iapep-Saúde. O desconto base no contracheque do servidor que não possui nenhum dependente no Iapep-Saúde é de 2,9% sobre a remuneração, sem contar o Imposto de Renda e a contribuição previdenciária. O desconto é feito em cima do salário após efetuado o desconto do Iapep-Previdência.

O Iapep-Saúde estabelece o limite de quatro consultas mensais por cada participante do plano. Vilobaldo afirma que há casos de servidores que vêm do interior do Estado porque não conseguem atendimento pelo Iapep e que são obrigados a ficar por mais de 15 dias em Teresina esperando, porque não há consultas disponíveis.