Governo aguarda parecer do Comitê Científico do Nordeste para definir volta às aulas no Piauí

01/09/2020 18h39


Fonte cidade verde

Imagem: DivulgaçãoGoverno aguarda parecer do Comitê Científico do Nordeste para definir volta às aulas no Piauí(Imagem:Divulgação)
Membros do Comitê de Operações Emergenciais (COE) do Governo do Piauí estão reunidos, nesta terça-feira (1), para tratar sobre a volta das aulas presenciais e temas como convenções partidárias, estágios de cursos superiores da área de saúde e eventos em templos religiosos.

A reunião ainda está em andamento, mas já ficou definido que o governo só vai decidir se as aulas presencias retornam ou não no dia 22 de setembro, como está previsto, após receber um parecer do Comitê Científico do Nordeste.

O objetivo do governo é ter acesso a outros posicionamentos para se tomar uma decisão mais assertiva sobre o retorno das aulas presenciais. Ester Miranda, pesquisadora responsável pelo inquérito epidemiológico da Covid-19 no Piauí, Ester Miranda, explica que esse é o momento "mais perigoso" da retomada das atividades.

A expectativa é que o parecer seja emitido nas próximas horas. "Quanto mais informações se tem de pessoas, estudiosos na área para que o Piauí possa tomar uma decisão, melhor é. Por exemplo: os alunos do Piauí vão concorrer ao Enem. Imagina se os alunos do ensino médio dos outros estados voltam e o Piauí, não. Como o Piauí vai ficar prejudicado. Então é melhor uma decisão em conjunto com vários técnicos da áreas, vários estudiosos, várias pessoas da diferentes esferas da administração pública para ter uma decisão mais consistente. É importante ter cautela. É o momento da retomada mais perigoso. São muitos alunos, tem a questão das escolas se adaptarem.Tem que ir com calma mesmo", analisa Ester.

As aulas presenciais foram suspensas no Piauí no mês de março como medida para evitar a propagação do coronavírus. O diretor do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino, Marcelo Siqueira, disse ao Cidadeverde.com que a maioria dos pais, principalmente do ensino infantil, estão resistentes a enviar os filhos para a escola neste ano.


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