Exploradora de gás investe R$ 32 mi em pesquisas no Piauí

20/10/2015 09h14


Fonte Cidade Verde

A empresa de exploração de Gás e Petróleo Ouro Preto está investindo R$ 32 milhões em pesquisas sísmicas em 12 municípios do Piauí. O coordenador de Operações da Ouro Preto na Bacia do Parnaíba, Márcio Junqueira, disse que ainda é muito cedo para afirmar qualquer coisa sobre se a empresa que vai encontrar gás e petróleo no Piauí, no entanto, a expectativa é encontrar gás nos blocos da bacia do Parnaíba.

Segundo ele, dentro dessa expectativa, a OP Energia, de Ouro Preto, arrematou três blocos exploratórios de gás e petróleo na Bacia do Parnaíba na 13ª Rodada de Licitações da Agência Nacional de Petróleo (ANP) - os blocos PT-N-65; PT-N-145 e PT-N-162, no dia 7 de outubro, no Rio de Janeiro.

Imagem: Meio Nortess(Imagem:Divulgação)

Márcio Junqueira afirma que no Piauí, a Ouro Preto está na fase inicial de exploração. Em 2014, foi realizada uma pesquisa sísmica 2D regional e em 2015 seus dados foram reprocessados. Atualmente, a empresa faz a campanha de aquisição de dados sísmicos 2D de detalhe.

Após as análises desses dados e dos estudos geológicos e geofísicos, caso haja áreas com potencial para petróleo e gás, serão definidos os possíveis pontos de perfuração.

A Ouro Preto está atuando em 12 municípios do Piauí - Amarante, Francisco Ayres, Floriano, Arraial, Nazaré do Piauí, Oeiras, São Francisco do Piauí, Landri Sales, Canavieira, Sebastião Leal,Ribeiro Gonçalves e Baixa Grande do Ribeiro, onde estão trabalhando 32 pessoas.

“Ainda não temos dados conclusivos. O trabalho sísmico e a análise do sistema petrolífero serão determinantes para o sucesso da nossa pesquisa. No entanto, nossa expectativa é encontrar gás nos blocos da bacia do Parnaíba”, garante Márcio Junqueira.

A Ouro Preto contratou a empresa SAExploration para adquirir os dados sísmicos. Até o momento, já foram contratadas por essa empresa 32 pessoas da região. Esses profissionais auxiliarão a equipe de Geofísica.

Bacia do Parnaíba é área mais disputada para exploraçãoNa 13ª Rodada de Licitações para Exploração, Desenvolvimento e Produção de Petróleo e Gás Natural, realizada recentemente pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), no Rio de Janeiro, a bacia do Parnaíba foi a área mais disputada pelos investidores.

Imagem: Meio NorteClique para ampliarfff(Imagem:Meio Norte)
Dos 22 blocos ofertados, 11 foram arrematados e distribuídos para empresas vencedoras do leilão. As empresas Parnaíba Gás Natural (6 blocos), Ouro Preto (3 blocos), BPMB (1 bloco) e Vipetro (1 bloco) agora possuem permissão para explorar gás natural no Piauí, junto com a Petrobras, Galpe e EP Energia, de Ouro Preto, que já atuam no estado.

Segundo o secretário de Mineração, Petróleo e Energias Renováveis, Luís Coelho, esse leilão foi um sucesso para os estados do Piauí, Tocantins e Maranhão. “O Piauí está no caminho certo, passou a ser visto como uma grande fonte de pesquisa para a extração do gás natural”, ressalta o secretário.

A construção do gasoduto é uma realidade próxima para o estado do Piauí, uma vez que a exploração do gás natural pode ser usada para abastecer indústrias que se instalarem no Norte do estado. “A exploração do gás atrai indústrias, o que gera empregos e renda. Agora, o governador do Estado vai reforçar o pedido junto à União, para realizar a construção do gasoduto”, explica o secretário da Mineração.

Mineradora encontra ferro em grande quantidade no Sul do Piauí.

A SRN Mineradora está pesquisando as reservas de ferro na região de São Raimundo Nonato, no sudoeste do Piauí, desde 2002. Juan Mikael de França, que trabalha na mineradora, afirma que a empresa fez perfurações para a pesquisa das reservas de ferro nos municípios de Dirceu Arcoverde, no povoado Serrinha, na zona rural de Bonfim do Piauí e Fartura do Piauí, na região de São Raimundo Nonato.

Segundo o funcionário da empresa, as perfurações são feitas para pesquisa e sondagem e as reservas encontradas são de grandes dimensões.

A empresa continua com suas pesquisas feitas por uma sonda, que fica na sede da empresa em São Raimundo Nonato, onde é feita a análise e separação das amostras de ferro, depositadas em um grande armazém.

“As pesquisas são feitas no campo. O geólogo vai colhendo amostras das pedras para que sejam feitos os estudos”, afirmou José Luiz Vieira da Silva, da SRN Mineradora.

Na região de São Raimundo Nonato, a partir de 50 metros de profundidade já são encontradas reservas de ferro. As perfurações chegam a até 200 metros de profundidade.

José Luiz Vieira da Silva, outro funcionário da empresa, falou que nas sondagens feitas pela SRN Mineradora também são encontrados níquel e outros minérios.

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