Detento é morto com mais de 300 perfurações na Casa de Custódia

02/09/2016 08h11


Fonte G1 PI

Imagem: Fernando Brito/G1Casa de Custódia de Teresina(Imagem:Fernando Brito/G1)Casa de Custódia de Teresina

Um detento de 26 anos foi morto dentro da Casa de Custódia de Teresina nesta quinta-feira (1º). Segundo informações do Sindicato dos Agentes Penitenciário do Piauí (SINPOLJUSPI), o homicídio ocorreu durante o banho de sol dos detentos do Pavilhão G, quando a vítima foi barbaramente furada até a morte.

A secretaria de Justiça do Piauí já identificou os presos suspeitos de terem cometido o crime e está investigando o caso. Em nota, a Sejus afirmou que a segurança na unidade prisional foi reforçada (confira íntegra da nota no fim da matéria).

“O pessoal do próprio IML (Instituto Médico Legal) falou que ele foi furado umas 300 vezes, que teve os olhos furados e até arrancados. Com isso, podemos crer que foram vários os agressores e que eles usaram ferros e vergalhões retirados da própria estrutura do presídio”,
disse o vice-presidente do Sinpoljuspi, Kleiton Holanda.

A vítima estava presa desde agosto de 2015, mas chegou à Casa de Custódia no dia 15 de abril deste ano. O detento respondia pelo crime de latrocínio, roubo seguido de morte, realizado na cidade de Teresina.

O sindicato afirmou que esta é a 11ª morte ocorrida na unidade prisional no ano de 2016. A entidade cobra do governo do Piauí mais segurança nos presídios. “As mortes na Custódia estão recorrentes e o estado está considerando isso normal. Só que isso gera prejuízo e insegurança para o trabalho dos agentes. A elucidação de um crime como esse e dificílima porque os presos não vão contar o que aconteceu e no pátio de banho de sol não tem câmeras de segurança”, finalizou Kleiton.

Nota da Sejus (íntegra)
A gerência da Casa de Custódia de Teresina informa que o detento Thiago da Silva Araújo foi encontrado morto nesta quinta-feira (1) com perfurações no corpo no Pavilhão H da unidade, durante a vistoria estrutural. O corpo do detento foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML), onde passará por perícia. A gerência informa que tem informações sobre presos suspeitos de terem cometido o crime e está investigando o caso. A segurança na unidade prisional continua sendo reforçada.

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Tópicos: crime, unidade, detento