Déficit de policiais não é uma realidade só do Piauí, diz comandante

28/10/2015 09h30


Fonte Cidade Verde

O Comando Geral da Polícia Militar recebeu na última terça-feira (27), o projeto de lei elaborado pela Associação dos Oficiais Militares do Piauí (AMEPI) e que objetiva a reestruturação completa da Polícia Militar do Piauí em todo o estado. O último projeto elaborado para regulamentação do trabalho da PM no Piauí data de 1985.

A intenção é garantir um policial para cada 200 habitantes.Segundo o coronel Cargos Augusto, comandante da PM, o déficit de policiais não é uma realidade só do Piauí, mas do Brasil.

"O déficit não é uma realidade do Piauí, é do brasil. Temos estados ainda mais graves que o Piauí. Desde que assumimos o comando temos restruturado a PM no interior dando maior mobilidade e integrando os efetivos", afirmou.Segundo a Amepi, em todo o estado, são cinco cidades com população variando de 2.800 a 7.700 habitantes que possuem apenas um policial militar. Além disso, pelo menos mais 30 cidades possuem somente dois militares.

Imagem: Cidade Verdeddd(Imagem:Cidade Verde)

"Com relação a um policial de plantão, nós temos resolvido isso com comunicação e mobilidade. Em Simplício Mendes, por exemplo, instalamos uma companhia", disse, ressaltando os novos 400 PMs que foram nomeados pelo governo.

"Todos eles vão servir exclusivamente no interior do estado. A legislação chegou essa semana e determinei a análise pelo estado maior da PM, mas também quero dizer que para aumentar o efetivo nem precisa de lei. Precisamos é de poder para contratar", afirmou.

O comandante disse que a sua principal preocupação hoje é garantir progressão na carreira. Ele cita que um soldado pode passar até 20 anos estagnado. "Não na lei a possibilidade de sair para cabo. São 20 anos estagnados. Essa é a minha preocupação", lembrou.

Carlos Augusto destaca que o déficit de homens chega a 5000 homens no Piauí. "Temos em lei um efetivo de 11.300 policiais e temos 6.200. Precisamos mesmo é de poder para contratar", destaca.

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