Defesa de ex-policial militar tenta acordo de delação premiada

19/10/2015 10h00


Fonte Cidade Verde

O soldado da Polícia Militar, Francisco José Wellington Sousa, suspeito de participação do assassinato do motorista de ônibus Manoel Messias, 38 anos, em setembro do ano passado, pode ser liberado. O ex-PM foi preso foi preso no último dia 21 e o prazo da prisão temporária está prestes a expirar.

Além da acusação de participação no homicídio, ele é apontado como líder de uma quadrilha responsável por diversos roubos e furtos. O pedido de renogação da prisão ocorreu há mais de 10 dias, mas o promotor Benigno Filho, responsável pelo caso, ainda não se manifestou.
Imagem: Cidade Verdesss(Imagem:Cidade Verde)

O representante do Ministério Público comunicou o delegado Danúbio Dias, que comanda as investigações, que a defesa do investigado tenta acordo de delação premiada, recurso em que o investigado colabora com as investigações e em contrapartida tem a pena reduzida.

O motorista de ônibus foi executado com três tiros, na estrada da Usina Santana, próximo ao Clube dos Rodoviários, na zona Sudeste de Teresina. O crime teria sido queima de arquivo. De acordo com coordenador da Delegacia de Homícidios, Francisco Costa, o Baretta, as investigações apontaram que a vítima, assim como os suspeitos, integravam uma quadrilha especializada em roubos na região da Grande Teresina.

"A vítima teria tentado extorquir os demais. Tiraram a vida dele para calar", explicou Baretta, assim que foi realizado a captura do acusado. Além do ex-PM, o soldado da reserva Leandro Reis Alves de Oliveira e José Nilton Simplício de Sousa, conhecido como Gigante, também teriam participação na morte.


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