CRM-PI prorroga por mais 60 dias interdição da maternidade

01/02/2019 12h13


Fonte CidadeVerde.com

O Conselho Regional de Medicina do Piauí (CRM-PI) decidiu prorrogar por mais 60 dias a interdição ética na Maternidade Dona Evangelina Rosa, em Teresina. A decisão foi anunciada em reunião extraordinária do corpo de conselheiros na noite desta quinta-feira (30) durante uma nova fiscalização.

Alderico Tavares, superintendente de assistência à saúde da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), informou que aguarda o relatório final do colegiado do CRM-PI. Contudo, ele ressalta que entre os itens elencados na primeira interdição, em novembro de 2018, foram cumpridos mais de 90%.

"A questão dos insumos, as condições estruturais. Por exemplo, fizemos uma reforma na admissão onde houve uma humanização, uma climatização, bem como uma sala de estabilização para receber o recém-nascido ou uma mãe em estado grave; entregamos uma sala de raio-x, uma central de material e esterelização, além do pagamento dos profissionais"
, explica Tavares.

Imagem: CidadeVerde.comMaternidade Dona Evangelina Rosa(Imagem:CidadeVerde.com)Maternidade Dona Evangelina Rosa

O superintendente de assistência à saúde da Sesapi acrescenta que recebeu com cautela a prorrogação da interdição ética.

"Pedi uma audiência com a presidente do CRM porque dos itens elencados, cumprimos mais de 90%. Apresentamos também os cronograma de obras, da empresa licitada que vai fazer uma ampla reforma na UTI materna e dos pequenos reparos que vão ser feitos ao longo do ano", completa Alderico Tavares.

Em entrevista oa Notícia da Manhã, ele também comentou sobre o pedido de afastamento temporário do diretor da maternidade, Francisco de Macedo Neto, do cargo.

"O diretor permanece em frente àquela Casa. As deficiências existentes na maternidade,a gente tentou resolver juntamente com o dr. Francisco Macedo e essas melhorias vieram no tempo estabelecido. A gente acredita que este ano de 2019, vamos maximizar o melhor atendimento na maternidade. Estamos honrando os pagamentos dos contratos precários e essas deficiências que possam exisitr em outras alas, vamos sanar"
, finaliza o superintendente de assistência à saúde da Sesapi.