Conclusão das eclusas está orçada em R$ 160 milhões

16/05/2014 09h06


Fonte Assessoria de Comunicação

Durante reunião da Comissão Especial de Transposição Hidroviária de Níveis (PL 5335/09), da Câmara Federal, realizada ontem (15), o coordenador da Administração Aquaviária DNIT/AHINOR, José de Ribamar Cantanhede, afirmou que a conclusão das eclusas da Usina Hidrelétrica de Boa Esperança está orçada em R$ 160 milhões. A obra é imprescindível para a navegabilidade do Rio Parnaíba.

Imagem: Assessoria de ComunicaçãoConclusão das eclusas está orçada em R$ 160 milhões.(Imagem:Assessoria de Comunicação)

A reunião aconteceu na própria Usina de Boa Esperança, em Guadalupe-PI. De acordo com Ribamar Cantanhede, a estrutura atual precisaria ser readequada, já que a obra, parada desde 1982, não atenderia mais à demanda em relação à perspectiva de carga e tamanho das embarcações.

“Teríamos que refazer a estrutura para o padrão da eclusa do Rio Tietê, de São Paulo, que tem 12m de largura por 160m de comprimento. Estou propondo que o Projeto de Lei 5335/09, objeto de estudo da Comissão Especial, determine a obrigatoriedade da conclusão da eclusa pelo governo federal, mas existe uma grande possibilidade dela ser incluída no PAC 3”, destacou o deputado federal Jesus Rodrigues, propositor do evento.

Imagem: Assessoria de ComunicaçãoConclusão das eclusas está orçada em R$ 160 milhões.(Imagem:Assessoria de Comunicação)

A informação foi reiterada pelo diretor de Infraestrutura Aquaviária, Valter Casemiro, que participou da visita como representante do ministro dos Transportes, César Borges.

“O DNIT contratou estudo de viabilidade de todas as hidrovias do país para poder definir quais seriam os montantes a serem investidos em cada uma e os benefícios que trariam para o país. O estudo de viabilidade do Rio Parnaíba é um dos mais avançados, já comprovou a demanda. Ainda deverá ser feito um comparativo com as outras hidrovias para o governo identificar as prioridades, uma vez que não tem recurso para fazer tudo ao mesmo tempo”,
pontuou.

“A presidente Dilma disse que tem duas fixações na questão de logística, que é hidrovias e ferrovias. A partir do trabalho que essa Comissão está fazendo, nós vamos conseguir chamar atenção do governo para a situação das eclusas de Boa Esperança, que aguardam uma definição há 30 anos”, frisou o deputado Ságuas Moraes (PT-MT), membro da Comissão.

De acordo com o superintendente de Navegação Interior da ANTAQ, Adalberto Tokarski, além de poder transportar a produção de grãos do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, a hidrovia constituiria uma via de baixo custo. A hidrovia deverá ter 1,6 mil km de extensão a um custo total de R$ 1,2 bilhões.

Também estiveram presentes na visita, o superintendente da AHINOR, Antonio Lobato Valente; o diretor de engenharia e construção da CHESF, José Ailton de Lima; os deputados federais Chico das Verduras (PRP-RR), Osmar Júnior (PCdoB-PI) e Júlio César (PSD-PI); o prefeito de Guadalupe, Wallem Mousinho; e autoridades do município; além de João Antonio Ramon, assessor do deputado Eduardo Sciarra (PSD-PR), que é relator do PL 5335/09.

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