Banco é invadido e funcionários descobrem crime apenas três dias depois

05/01/2016 08h00


Fonte Cidadeverde.com

A agência do Banco do Brasil de Valença (210 km de Teresina) foi invadida e teve seu cofre explodido na madrugada do primeiro dia do ano. Fechada desde o dia 31 para as festas de fim de ano, somente na manhã da última segunda-feira (4) os funcionários perceberam o crime. O alarme de segurança da agência foi desativado e mais de R$ 100 mil foram levados do banco. O grupo aproveitou a queima de fogos do Réveillon para realizar o furto qualificado.

Imagem: DivulgaçãoClique para ampliarAgência do Banco do Brasil de Valença.(Imagem:Divulgação)

De acordo com o comandante de policiamento da cidade, capitão Antônio Santos, as câmeras de segurança da área interna da agência registraram a entrada de dois homens pelos fundos do prédio do local. Por isso, o policial acredita que não foi possível notar antes que o banco foi invadido.

"Outro grupo já tinha entrado da mesma forma, pelos fundos, porque atrás da agência fica um matagal, é um lugar ermo. No lugar por onde eles entraram tem ainda a marca por onde outros entraram há uns dois anos. Lá dentro eles arrombaram o cofre provavelmente usando explosivos. Nas câmeras, vimos que isso aconteceu logo após a meia noite. Eles aproveitaram o som dos fogos para arrombar a agência",
informou o policial.

A delegacia da cidade está responsável pelas investigações. Até o momento, apenas dois homens foram vistos nas filmagens. Eles estavam encapuzados e não pareciam estar armados. Não foi possível ver o veículo que a dupla utilizou na fuga e a polícia ainda não tem pistas de para onde os homens possam ter fugido.

O capitão destacou que a população da cidade já está sofrendo com as consequências do crime. Isso porque, com o banco fechado pelos próximos dias para investigações, a população tem que se deslocar para outras cidades para realizar diversas operações bancárias, em especial o saque.

"É um transtorno muito grande, infelizmente quem sofre é a população e é algo imprevisível, a polícia militar não tem como antecipar algo assim",
lamentou.

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